16 outubro 2006

Livros mais procurados no Google incluem Alcorão e Chomsky

Por Reuters
em Terra Tecnologia
5 outubro 2006

O Alcorão, um guia sobre flores tropicais, um manual sobre como construir robôs e um texto sobre taxas de juros são os líderes de uma eclética lista dos livros em inglês mais procurados pela ferramenta de busca do Google específica para a íntegra de publicações.

A lista, anunciada hoje, também inclui as críticas de Noam Chomsky à polícia externa norte-americana, objeto de propaganda por parte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, num discurso em plena Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

É a primeira vez que o Google divulga um instantâneo semanal sobre o que os leitores estão procurando, desde que lançou, há dois anos, o polêmico plano de digitalizar todos os livros do mundo.

A divulgação da lista coincide com a maior reunião de executivos do mercado editorial do planeta, na Feira do Livro de Frankfurt. O levantamento do Google revela um interesse em livros menos conhecidos, em forte contraste com a lista dos mais vendidos do New York Times e da Amazon.com.

A compilação pode oferecer informações regulares sobre o que o mundo está lendo online, embora o Google tenha dito que não pretende lançar o serviço. "Achamos que seria uma experiência interessante para se fazer na Feira de Frankfurt", disse uma representante do Google.

Desde o início do ano, o livro mais visitado em inglês foi o dicionário, e, em espanhol, foi uma compilação de nomes exóticos para bebês. Para os leitores francófonos, o livro mais lido foi um guia de recursos humanos, e, para os que falam alemão, o campeão foi o Kama Sutra.

O Google está usando as listas para divulgar seu programa de busca de livros, que já irritou grandes editoras. Um grupo delas chegou a se reunir para entrar na Justiça contra o mecanismo, acusando-o de violação dos direitos autorais.

Algumas das editoras que são contra a iniciativa do Google de digitalizar livros de bibliotecas fornecem voluntariamente o conteúdo de suas publicações para uma outra parceria com a ferramenta de busca, o Google Book Search, que permite ao usuário ver apenas algumas páginas de milhões de livros que foram escaneados com a permissão das editoras, junto com links sobre onde as obras podem ser compradas.

Muitas editoras também estão criando seus próprios arquivos digitais em vez de encarregar o Google da tarefa, temendo que o material possa um dia ser explorado, como aconteceu na indústria fonográfica.

"Embora clássicos como a Divina Comédia estejam representados na lista, a característica mais notável dos 10 ganhadores de cada país é o fato de que ela se parece muito pouco com as listas de mais vendidos, já que inclui títulos atuais e antigos", disse o Google.

Editoras vêem alta na venda de livros após parceria com Google

Por Jeffrey Goldfarb
em Terra Tecnologia
6 outubro 2006


Editoras internacionais estão começando a registrar aumento nas vendas pelo programa do Google que permite aos internautas ler trechos de livros online, dois anos após o lançamento do controvertido plano de digitalização de obras literárias.

O Google está recrutando editoras para voluntariamente enviarem seus livros para que usuários na Internet possam mais facilmente encontrar títulos relacionados aos seus interesses, mas há algum receio de que o projeto possa levar à pirataria ou à exploração de conteúdo protegido por direitos autorais.

"O Google Book Search ajudou a transformar internautas em consumidores", disse Colleen Scollans, diretor de vendas online da Oxford University Press.

Ela não quis fornecer dados específicos, mas disse que o crescimento das vendas foi "significativo". Scollans estimou que 1 milhão de consumidores viram 12.000 títulos da editora utilizando o sistema do Google.

O Google não divulga dados de quantas pessoas estão utilizando o serviço, quantos livros foram digitalizados ou quantas pessoas clicaram para comprar as obras.

Os resultados de buscas por livros do Google fornecem páginas com trecho curtos das obras e links para comprar dos livros em lojas online ou diretamente das editoras.

Algumas das editoras que participam do programa também se uniram para processar o Google, alegando violação de direitos autorais por parte do plano da empresa em digitalizar as bibliotecas do mundo.

A editora Springer Science + Business relatou aumento de vendas de seu catálogo utilizando o Google Book Search, com 99 por cento dos 30.000 títulos no programa recebendo visitas, incluindo muitos publicados antes de 1992.

"Nós suspeitamos que o Google realmente nos ajuda a vender mais livros", disse Kim Zwollo, diretora global de licenças especiais da Springer, evitando fornecer dados específicos.

Outras editoras, como a Penguin, mostraram-se menos animadas com os resultados e obtiveram maior sucesso com outras parcerias.

"Nossa experiência é que a receita gerada pelo Google tem sido modesta. Programas da Amazon têm gerado mais vendas de livros", disse o presidente-executivo da Penguin, John Makinson, à Reuters nesta semana, durante a Feira do Livro de Frankfurt.

Coletânea online reúne textos raros de Hélio Oiticica

em IDG Now!
9 outubro 2006

Mais de 5 mil páginas de artigos do artista carioca Hélio Oiticica (1937-1980) estão disponíveis em uma coletânea online gratuita, pela primeira vez, na coletânea 'Seguindo Fios Soltos: caminhos na pesquisa sobre Hélio Oiticica'.

O trabalho organizado por Lisette Lagnado, doutoranda em filosofia estética pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo, reúne textos de pesquisadores de cinco países com foco na produção do artista na década de 1970.

A coletânea é uma edição especial da Revista do Fórum Permanente, que integra a Incubadora Virtual de Conteúdos Digitais do Programa Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia), da FAPESP.

A publicação também tem relação com a 27ª Bienal de Arte de São Paulo, que foi aberta ao público no sábado (07/10). A base teórica desta edição da Bienal está fundamentada nas obras de Oiticica, do filósofo e crítico francês Roland Barthes (1915-1980) e do poeta e cineasta belga Marcel Broodthaers (1924-1976).

A coletânea digital reúne pesquisas inéditas e republica textos importantes, mas que tiveram pouca circulação. A proposta, segundo a organizadora, é criar uma referência acessível e gratuita sobre a obra de Oiticica.

Google lança projeto de alfabetização

Por Reuters
em Folha Online
4 outubro 2006

Em parceria com a ONU (Nações Unidas), o Google anunciou o lançamento, nesta quarta-feira, na Feira do Livro de Frankfurt, de um site dedicado à alfabetização, uma base de serviços que pretende ajudar professores e organizações educacionais a compartilharem suas fontes de leitura.

Enquanto o serviço procura combinar uma série de fontes para combater o analfabetismo mundial, a iniciativa também ajuda a reforçar a imagem educativa da empresa, cujo valor de mercado gira em torno de US$ 120 bilhões. "O negócio do Google nasceu a partir do desejo de ajudar as pessoas a encontrar informação", disse Nikesh Arora, vice-presidente de operações do Google na Europa.

Mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, com idade superior a 15 anos, são consideradas analfabetas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Navegando pelo site do "Literacy Project" você pode realizar uma busca de livros, trabalhos escolares, blogs, mapas e grupos de discussão. Em "books", digitando Publifolha, por exemplo, o site fornece uma lista de livros publicados pela editora. O site é disponível apenas em inglês e alemão, mas a busca traz resultados em diversas linguas.

O Google pediu a grupos ligados à alfabetização a fazer o upload de videos explicando e demonstrando programas de ensino bem-sucedidos. 'Quando os estudantes vêem a Web como um lugar com o qual eles podem contribuir -- ao invés de apenas buscar informações -- eles são inspirados a pensar grande, a escrever e filmar mais,' afirma Joan Kim, o diretor de educação da empresa.

Yahoo! apresentará cápsula do tempo digital no México

em Estadão.com.br
5 outubro 2006


O gigante da internet Yahoo! vai apresentar uma "Cápsula do Tempo" digital para gerações futuras cujo conteúdo será revelado na próxima semana nas pirâmides de Teotihuacán, 50 quilômetros ao norte da capital mexicana.

O portal divulgou um comunicado com sua intenção de criar a "primeira peça antropológica digital" a partir de informações de milhões de internautas de todo o mundo. As cápsulas do tempo tradicionais são recipientes, normalmente metálicos, enterrados com objetos representativos de uma época para que as gerações seguintes saibam como era a vida na época em que foram enterradas.

A prática começou em 1936, quando foi enterrada a Cripta da Civilização, cuja abertura está programada para o ano 8113. Alguns vestígios de épocas antigas também são considerados cápsulas do tempo. É o caso dos cofres escondidos no interior dos muros das cidades mesopotâmicas e dos restos de Pompéia, pela qualidade de sua conservação.

O Yahoo! diz que a sua cápsula será a de "maior participação na história". O conteúdo e os detalhes serão apresentados na próxima segunda-feira, 10 de outubro, no complexo arqueológico mexicano de Teotihuacán

Google leva YouTube por US$ 1,6 bilhão

em Estadão.com.br
10 outubro 2006

O Google, líder de buscas na internet, anunciou nesta segunda a compra do YouTube, o site de vídeo mais popular da rede, por US$ 1,65 bilhão em ações. Segundo analistas, a compra garante ao Google uma posição privilegiada no mercado nascente de anúncios de vídeo pela internet, onde ele tinha uma participação pequena comparada ao Yahoo! e a novos concorrentes.

Ontem, as ações do Google subiram 2% na bolsa eletrônica Nasdaq, fechando a US$ 429, preço que não alcançava desde o fim de abril. A aquisição foi anunciada logo depois do fechamento da bolsa. Na sexta, os papéis já haviam subido 2%, depois que saíram notícias sobre a possível compra do YouTube pelo Google. Nos últimos dois dias, o Google ganhou quase US$ 4 bilhões em capitalização de mercado. Mais que o dobro do que a empresa ofereceu pelo YouTube.

'O YouTube é fenomenalmente valioso em termos de tráfego, o que é tão importante na internet quanto a localização é importante no mercado imobiliário´, afirmou o analista Sasa Zorovic, da Oppenheimer. ´O YouTube tem quase 50% do mercado de vídeo na internet. Combinado com o Google Video, eles terão perto de 60% do tráfego.´ O analista considerou o preço de acordo com a avaliação de empresas de internet.

Criado em fevereiro de 2005, o YouTube tornou-se extremamente popular desde novembro, ao permitir que os usuários compartilhassem vídeos feitos em casa ou tirados da televisão. Durante todo o ano houve especulações sobre a compra do YouTube. Os candidatos incluíam a Microsoft, o Yahoo, a News Corp. e a Viacom (dona da MTV).

´Financeiramente, o Google está sentado em uma pilha de US$ 10 bilhões em dinheiro, e o preço ficou dentro da expectativa´, afirmou Steve Neimeth, gerente de investimentos da AIG SunAmerica Asset Management. O YouTube exibe cerca de 100 milhões de vídeos diariamente, e tem chamado atenção de grandes companhias de comunicação por causa de material com direitos autorais que aparecem em suas páginas sem permissão.

Ontem, a Universal Music e a Sony BMG assinaram um acordo de distribuição com o Google. O mesmo havia sido feito pela Warner Music no mês passado, o que reduz a possibilidade de ações na Justiça.

Apesar de os analistas não terem se surpreendido com o preço, o acordo com o YouTube, uma empresa iniciante que ainda não dá lucro, foi a maior aquisição já anunciada pelo Google em seus oito anos de existência. ´Somos parceiros naturais para oferecer um serviço de entretenimento interessante para os usuários, empresas de conteúdo e anunciantes´, afirmou o presidente do Google, Eric Schmidt.


IDENTIDADE

O YouTube manterá a marca e seus 67 funcionários, incluindo os co-fundadores Chad Hurley, de 29 anos, e Steve Chen, de 27 anos. O negócio deve ser finalizado até o fim do ano.

´Estou confiante que, com esta parceria, teremos a flexibilidade e os recursos necessários para alcançar nosso objetivo de construir a plataforma de nova geração para oferecer mídia em todo o mundo´, disse Hurley, presidente do YouTube. Antes do Google, o site havia recebido somente US$ 11,5 milhões em investimento de risco.

´Este acordo dá ao Google o espaço em vídeo que eles têm procurado e dá a eles uma grande oportunidade de redefinir como a publicidade é feita´, afirmou a analista Charlene Li, da Forrester Research. A aquisição pode pressionar o Yahoo a fechar a compra da Facebook.com, segundo maior site de rede social do mundo. Foi noticiado que o Yahoo chegou a oferecer US$ 1 bilhão pelo site.

´O Yahoo precisa ir em frente e fazer alguma coisa´, afirmou Roger Aguinaldo, que publica a newsletter M&A Advisor. ´Ele está se tornando menos relevante e parecendo menos inovador a cada dia.´ Em agosto, a audiência do YouTube chegou a 72,1 milhões, comparada a 2,8 milhões no mesmo mês de 2005, segundo a comScore Media Metrix.

Com o Google, o YouTube pode finalmente encontrar um modelo de negócios. Mês passado, a revista Economist citou um concorrente que calculava perdas mensais de US$ 500 mil para o YouTube, que, sem fonte de receita, precisa gastar bastante em comunicação e armazenamento de dados.

Depois do estouro da bolha de internet, em abril de 2000, o discurso dos investidores passou a ser de que só havia espaço para empresas sólidas e lucrativas. No entanto, o eBay comprou ano passado o Skype, que havia faturado US$ 7 milhões em 2004, por até US$ 4,1 bilhões. E agora o Google anunciou a compra do YouTube, cujo trunfo foi a audiência. Ou os globos oculares, como eles falavam em 1999.

Após um ano, China suspende censura à Wikipedia

Por EFE
em Estadão.com.br
11 outubro 2006

Após permanecer um ano bloqueada pela censura chinesa, a enciclopédia pela internet Wikipedia, um dos sites mais populares do mundo, volta a ser acessível em território chinês.

Há mais de 24 horas, o acesso à wikipedia está aberto na China. Organizações como a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) ainda esperam para confirmar se o desbloqueio é definitivo ou temporário.

Mas a censura continua pelo menos parcialmente. Os servidores chineses impedem buscas na Wikipedia de termos sensíveis para o governo chinês, como Tibet e Falun Gong (movimento religioso que as autoridades chinesas declararam ilegal por considerá-lo uma seita que controla seus adeptos), entre outros.

Em agosto, após anos de censura, foram desbloqueados na China todos os blogs do popular servidor Blogspot. A notícia chega num momento muito especial, durante a sessão anual do Partido Comunista da China (PCCh), em Pequim. Em outros anos, neste período, muitos sites chineses e estrangeiros foram censurados. Isso pode significar que a política comunista para a internet pode estar mudando.

Jimmy Wales, fundador da Wikipedia, afirmou em agosto que nunca se submeteria à censura como fizeram outros sites. Foi uma crítica velada ao polêmico pacto que Yahoo!, Google e outras companhias fizeram com a censura chinesa.

Para os analistas, a mudança significa que Pequim melhora dia a dia as tecnologias que usa para censurar, como rastreadores de informação na rede e bloqueios seletivos.

Em outubro de 2005, Pequim confirmou a censura à Wikipedia. Assim, a versão chinesa da enciclopédia (zh.wikipedia.org) cresceu muito pouco nos últimos 12 meses. O chinês é o idioma mais falado do mundo e ocupa os primeiros lugares também na internet, mas a versão chinesa da enciclopédia livre tem menos de 100 mil artigos, muito abaixo do conteúdo em inglês (1,4 milhão) ou mesmo em português (188 mil).

A Wikipedia permite contribuições dos usuários. O sistema conseguiu construir em poucos anos um dos sites mais populares e com mais informação de toda a rede.

Endereços novos na internet

em Agência FAPESP
4 outubro 2006

Mais opções para os pontos br. Quatro novos domínios estarão disponíveis a partir deste mês na internet brasileira. Os endereços serão usados para serviços específicos de blogs, fotologs, videologs e páginas wiki.

O anúncio foi feito pelo Núcleo de Informação e Coordenação do “.br” (NIC.br), que implementa decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), responsável por coordenar e integrar as iniciativas da internet no país.

Os quatro Domínios de Primeiro Nível (DPN), para pessoas físicas, destinam-se a abrigar atividades e serviços específicos e pretendem facilitar a forma de identificar e endereçar esses serviços na internet.

Para os blogueiros foi criado o “blog.br” e aqueles que têm seu álbum em fotologs poderão usar o domínio “flog.br”. Os outros são o “vlog.br” (para videologs) e o “wiki.br” (para páginas do tipo wiki, como a Wikipedia).

A expansão nos endereços .br mostra bem a popularização da internet no Brasil. Em janeiro de 1996, o número de domínios .br era de apenas 851. Hoje, são quase 1 milhão.

Segundo o NIC.br, os novos registros deverão ser feitos como os demais, pela ordem de chegada dos pedidos. Para proteger os direitos daqueles que já têm serviços desse tipo na rede, haverá um período de reserva, de 9 a 20 de outubro, antes de ser iniciado o registro de forma geral.

Após esse período, em 25 de outubro, às 10 horas, serão abertas as inscrições para os novos registros. Os detalhes sobre as condições e os procedimentos para a reserva com a demonstração da preexistência de direitos sobre um nome estão disponíveis em http://registro.br/info/sunrise-logbr.html

Missão de reconhecimento

Por Thiago Romero
em Agência FAPESP
5 outubro 2006

Entre os meses de maio e junho deste ano, um avião Bandeirante do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobrevoou os estados do Pará, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas. A missão teve um objetivo muito bem definido: fazer um registro fotográfico dos recursos naturais da Amazônia para estudos sobre ordenamento territorial, dinâmica populacional e biodiversidade da floresta.

Trata-se do Projeto Videografia Digital, promovido pela Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia (Rede Geoma), programa de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O projeto acaba de ganhar um site na internet.

Em uma abertura na parte inferior da aeronave foi instalada uma câmera de vídeo digital que registrou 40 horas de gravação. As cenas foram transformadas em quase 40 mil imagens em formato jpeg, que a partir de agora podem ser vistas e usadas livremente por qualquer interessado no assunto.

“Essas imagens representam um nível intermediário entre os dados de campo, nas quais não é possível ter uma visão ampla dos biomas, e as imagens de sensoriamento remoto que, por serem captadas em uma altitude bem maior, não fornecem uma visualização rica em detalhes”, disse Maria Isabel Escada, pesquisadora da Divisão de Processamento de Imagens do Inpe à Agência FAPESP.

O trajeto da aeronave foi definido em função dos interesses específicos de cada um dos grupos da Rede Geoma: Dinâmica de Uso e Cobertura da Terra, Dinâmica Populacional, Assentamentos Humanos e Biodiversidade.

As imagens no site podem ser consultadas pelas categorias “Mapa”, “Região (Latitude/Longitude)”, “Município”, “Trecho” e “Faixa”. Na categoria “Mapa”, uma imagem de satélite com nomes dos municípios fornece uma referência inicial ao pesquisador. Um clique no ícone da região de interesse é suficiente para abrir as fotos.

“No município de Manicoré (AM), por exemplo, o avião conseguiu sobrevoar mais baixo e registrou detalhes das copas das árvores. Com isso, poderemos estudar o tipo de formação vegetal e os gêneros predominantes da região”, explica Maria Isabel, que também coordena o grupo Dinâmica de Uso e Cobertura da Terra do Geoma. Para visualizar as fotos de Manicoré, basta digitar o número 120 na categoria “Faixa”.


NOVOS VÔOS

Outro exemplo de aplicação das imagens do Projeto Videografia Digital está no encontro entre os rios Xingu e Iriri, no estado do Pará, região que nos últimos anos tem expandido suas fronteiras agrícolas sem um plano de gestão territorial. Em 2005, o Ministério do Meio Ambiente criou um mosaico de unidades de conservação para a região.

“Com as imagens poderemos realizar estudos sobre a ocupação dessa nova frente de expansão, incluindo o nível de desflorestamento e o mapeamento dos núcleos populacionais. Outra pesquisa irá analisar a possibilidade de asfaltamento de alguns trechos da BR-319, que vai de Porto Velho a Manaus. O objetivo é levantar todos os riscos de perda de biodiversidade”, explica Maria Isabel.

Essa primeira fase do projeto englobou uma área mais abrangente da floresta, por ter sido um sobrevôo inicial de reconhecimento. “Os próximos vôos, que ainda não têm data para ocorrer, terão foco em áreas específicas, de acordo com o andamento de cada grupo da Rede Geoma”, afirma Maria Isabel.

Para ter acesso às imagens, o usuário precisa se cadastrar fornecendo um endereço de e-mail. Além do Inpe, o Projeto Videografia Digital foi conduzido pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (Mpeg) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Integram ainda a Rede Geoma o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.

Biblioteca beneficia moradores de São Leopoldo no Rio Grande do Sul

em Boletim Livro e Leitura
9 outubro 2006

Os moradores da região da Feitoria do Linho Cânhamo, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, contam a partir deste ano com uma nova biblioteca. Por meio do compartilhamento eletrônico do seu acervo com a biblioteca central da cidade, ela oferecerá aos cerca de 60 mil moradores da região uma ampla opção de livros para consulta e empréstimo. Trata-se de uma antiga demanda cuja função é aproximar o livro, a leitura e demais projetos culturais da comunidade que percorria até 15 quilômetros para chegar à biblioteca mais próxima. Além de local para leitura e pesquisa, o espaço permitirá a realização de manifestações artísticas em geral.

02 outubro 2006

UFRJ cria tecnologia para acesso de portadores de deficiência à web

em IDG Now!
26 setembro 2006

O Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveu o Motrix, software que permite às pessoas com deficiência motora grave, como tetraplegia e distrofia muscular, acesso amplo à escrita, leitura e comunicação pela internet.

O sistema foi desenvolvido para atender à necessidade de uma médica tetraplégica, que procurou o NCE em busca de uma solução que a permitisse usar o computador.

O acionamento do sistema é feito através de comandos que são ditados no microfone, tornando viável ao portador de deficiência motora grave a execução de todas as operações normalmente realizadas num computador, mesmo as de maior complexidade física, como os jogos.

A partir do Motrix foi desenvolvido outro programa, o Microfênix, que possibilita comandar o computador através de um simples murmúrio para abrir páginas da internet.

O Brasil ocupa uma posição de liderança na América Latina no desenvolvimento de softwares que permitem o acesso de pessoas portadoras de deficiência à internet. O NCE tem um importante papel nesse processo, iniciado em 1993 com a criação do Dosvox, programa para microcomputadores da linha PC voltado para deficientes visuais.

Os sistemas criados pelo NCE estão disponíveis gratuitamente na internet.

Universidade de Madri integra livros ao Google Books

Por France Press
em Folha Online
26 setembro 2006

O gigante do mundo das buscas Google anunciou nesta terça-feira que sua coleção virtual de livros acessíveis na internet o Google Books incluirá os trabalhos literários da maior biblioteca universitária da Espanha, a da Universidade Complutense de Madri.

A biblioteca desta universidade se tornará, assim, a primeira coleção em castelhano a se somar ao projeto Google Books, segundo a companhia.

"Livros com direitos vencidos que antes eram só acessíveis para pessoas que pudessem ir à biblioteca da Universidade Complutense de Madri, ou tivessem o dinheiro para viajar, agora serão acessíveis para todos os que tiverem conexão à internet, onde quer que vivam", disse o reitor da universidade, Carlos Berzosa, em um comunicado.

"Estamos literalmente abrindo nossa biblioteca ao mundo. As oportunidades para a educação são fenomenais e estamos felizes de trabalhar com o Google neste projeto", acrescentou.

A coleção da biblioteca inclui edições de autores espanhóis e latino-americanos como Miguel de Cervantes, Francisco de Quevedo, Pedro Calderón de la Barca, Sor Juana Inés de la Cruz e Garcilaso de la Vega. A instituição informou ainda que sua coleção inclui livros em francês, alemão, latim, italiano e inglês.

O Google e a universidade de Madri trabalharão em conjunto para digitalizar as centenas de milhares de trabalhos de domínio público e colocá-los inteiros na internet, informaram em um comunicado conjunto.

O projeto Google Books também inclui a Biblioteca Bodleian de Oxford e a Biblioteca Pública de Nova York, além de coleções de quatro grandes universidades americanas.

O site de buscas inaugurou no mês passado um serviço que permite aos internautas baixar e imprimir a totalidade de alguns livros cujos direitos autorais tiverem expirado, de obras de Dante e Victor Hugo a de Simón Bolívar.

Google ignora jornais belgas em buscas, ao acatar decisão da justiça

Por Alexandre Barbosa
em Estadão.com.br
27 setembro 2006

A Google acatou a decisão da Justiça belga e tirou do buscador de notícias Google News, partes do conteúdo de jornais em francês e alemão. Em compensação, o site também passou a ignorar os sites dos jornais no seu mecanismo principal de buscas na Web.

A ação do buscador é o mais novo desdobramento na briga instaurada entre os jornais belgas e a empresa de internet, que inaugurou uma versão naquele país de seu serviço Google News, de busca de notícias em páginas de jornais, revistas e portais.

Alguns jornais da Bélgica alegaram que o Google News utilizava seu conteúdo sem autorização e abriram processos por violação de direitos autorais. A Google se defendeu, dizendo que seu mecanismo era apenas um indexador, que não trazia lucro direto para a empresa e que gerava mais tráfego para os sites dos jornais, além de prover um serviço cômodo para os internautas.

Porta-vozes do escritório belga da empresa, no entanto, afirmaram que a retirada dos sites das buscas é parte da decisão do tribunal belga. "O tribunal nos ordenou: retirar esses sites do Google News.be e do Google.be", afirmou Rachel Whetstone, diretora européia de comunicação do Google, em um comunicado.

Os sites, no entanto, ainda aparecem em consultas feitas à versão internacional do site de buscas, no site Google.com.

Braile mais fácil

em Agência FAPESP
27 setembro 2006

Apesar dos avanços observados nos últimos anos em relação ao uso do código braille, uma das dificuldades que ainda existem está relacionada à produção de textos. Escrever os 63 caracteres presentes no sistema, feitos a partir de seis pontos em alto relevo, é tarefa bastante complicada.

Com os instrumentos mais usados atualmente – uma prancheta com orifícios em baixo relevo e uma peça pontiaguda para as marcações –, há duas dificuldades principais. A primeira é que a produção do texto terem que ser feita da direita para a esquerda. A segunda é que a letra também deve ser invertida. O motivo é que, nos sistemas convencionais de gravação em braille, o papel é pressionado para baixo, ou seja, as marcas – que serão sentidas com os dedos – ficam no inverso da folha. Esses obstáculos complicam bastante a alfabetização de portadores de deficiência visual.

“Todo o problema está relacionado com o baixo relevo. Por conta disso, há um trabalho dobrado de ter que aprender a ler em um sentido e escrever no outro”, explica Aline Piccoli Otalara, bióloga e coordenadora da Tecnologia e Ciência Educacional (Tece), uma das empresas residentes na Incubadora de Base Tecnológica da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro. Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro.

Aline, por meio da Tece, há dois anos estuda como melhorar o material didático disponível a portadores de deficiência visual. A pesquisadora e seus colegas desenvolveram um novo conjunto para o ensino do braille, formado por uma régua e uma caneta.

“É simples como parece. No sistema, os caracteres aparecem na folha em alto relevo, ou seja, para o lado de cima da folha. É como se fosse uma caneta sem carga, que prende nas meias esferas presentes na régua, puxando o papel para fazer o conjunto de pontos que correspondem a cada sinal”, explica.

Segundo a também professora, desde os anos 1980 alguns pesquisadores têm tentado desenvolver sistemas de alto relevo, sempre com dificuldades principalmente técnicas, como o material usado na régua. “Conseguimos fazer isso com baixo custo”, disse Aline.

A idéia de desenvolver materiais que poderão acelerar a produção de textos em braille, e conseqüentemente melhorar a alfabetização dos deficientes visuais, surgiu na sala de aula. “Ensinava em uma escola municipal, em Rio Claro, e na classe estava um menino de 4 anos com deficiência visual. Logo em seguida, participei de um projeto feito pela Unesp e pelo Ministério da Educação, para a produção de material didático em braille. Com tudo isso, constatei a carência de métodos mais simples de produção do código”, disse.

O grupo de consultores do projeto que estão testando as novas canetas e réguas é bastante heterogêneo. “Temos pessoas de vários níveis sociais e de uma faixa etária que vai dos 10 aos 70 anos. Nosso consultor mais idoso é o professor Manuel Carnahyba, docente aposentado do Instituto de Biociências da Unesp, que tem problemas de visão desde a infância”, conta Aline.

A novidade, que já teve pedido de patente solicitado pelo pesquisadores, tem despertado o interesse do setor empresarial. “Estamos conversando com algumas empresas que demonstraram interesse em nossa tecnologia”, explica Aline.

Internet sobreviveria a ataques terroristas

em Agência FAPESP
2 outubro 2006

O que aconteceria se terroristas tentassem destruir a internet com ataques simultâneos em vários locais ao mesmo tempo? Felizmente, o caos que se poderia imaginar está longe desse cenário. Ainda que tal situação ocorra, 1 bilhão de internautas em todo o mundo podem respirar aliviados.

Um estudo feito na Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, simulou a hipótese de ataque na internet no país e verificou que a rede continuaria funcionando ainda que diversos pontos de sua infra-estrutura fossem destruídos simultaneamente.

O único porém, apesar de grave, seria a queda na qualidade da conexão, caso terroristas conseguissem derrubar pontos-chave da rede. Tal situação poderia dificultar, por exemplo, a troca de clipes de vídeo ou músicas, mas e-mails leves continuariam a trafegar sem problemas.

“A força da internet está em seus números. Há tantas conexões dentro dela que seria muito difícil localizar alvos suficientes, e alvos certos, para poder provocar danos sérios na estabilidade da rede mundial”, disse Morton O’Kelly, um dos autores do estudo e professor de geografia na Universidade do Estado de Ohio, em comunicado da instituição.

Os pesquisadores desenvolveram simulações em computador em que estudaram um modelo simplificado das redes que formam a internet nos Estados Unidos. Eles usaram cinco dos mais de 30 grandes backbones comerciais no país e três dessas estruturas centrais de distribuição de tráfego que atendem à comunidade acadêmica.

Em seguida, foram feitas simulações de falhas em partes da rede, para ver o que ocorreria com a conectividade da internet entre 946 pares de cidades. Os resultados variaram de acordo com o número de falhas e com quais partes dos nós das redes eram afetados.

Para a maioria das cidades, quedas em dezenas de nós específicos não provocaram diferença significativa na estabilidade. Um exemplo destacado foi a dupla Boston-Seattle, as cidades mais distantes uma da outra na pesquisa. Apesar de separadas por um grande espaço geográfico, as duas ficaram em 147º lugar na lista dos 946 pares em relação à confiabilidade.

O motivo é que foi verificado um elevado número de caminhos diferentes pela internet que ligam as duas importantes cidades. Ainda que diversos deles fossem interrompidos, os sinais digitais usariam rotas alternativas para trafegar entre os estados de Massachusetts e Washington.

O estudo reforça um dos motivos que estimularam, no fim da década de 1960, a criação da Arpanet, a rede que originou a atual. A idéia era implantar uma rede de comunicação que continuaria funcionando mesmo com a eventualidade de um ataque atômico em parte dela.

Na época, o motivador era a Guerra Fria entre norte-americanos e soviéticos, que competiam para ver quem acumulava mais mísseis nucleares intercontinentais. Hoje, o inimigo é outro, mas a proposta original de descentralização foi mantida, para sorte dos internautas.

“Não estamos dizendo que um grande dano não possa ser feito, mas que essa possibilidade é muito remota”, disse O’Kelly. Os resultados do estudo foram publicados no periódico

Tecnologia chega às bibliotecas públicas do Distrito Federal

em Livro e Leitura
2 outubro 2006

Mais de 20 bibliotecas públicas do Distrito Federal passaram por uma revitalização. O projeto Telecentros Comunitários permitiu a instalação de equipamentos novos nas bibliotecas para digitalização do acervo. Desta forma, cerca de 38 mil usuários das bibliotecas beneficiadas podem consultar e pedir empréstimo dos livros de forma rápida e democrática.

"Google" genômico acelera a pesquisa de novos remédios

em Jornal da Ciência
29 setembro 2006

Cientistas nos EUA acabam de dar uma resposta a quem achava que o sequenciamento do genoma humano não trouxe benefícios práticos. Um banco de dados criado pela Universidade Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) demonstrou que pode turbinar a velocidade da pesquisa de novos medicamentos.

A nova ferramenta, que por enquanto funciona apenas com parte de seu potencial, é uma grande malha que mostra em detalhe as relações entre diversos tipos de drogas e variadas doenças. Batizado de "Mapa da Conectividade" o novo recurso foi todo feito com base no genoma e estará disponível de graça para qualquer cientista.

"Criamos um site com uma pequena caixa de busca, como o Google, mas onde você digita nomes de um grupo de genes", disse à Folha o geneticista Justin Lamb, do Instituto Broad (um consórcio entre Harvard e MIT), um dos criadores da ferramenta.

"Apertando o botão, aparece uma lista de drogas numa ordem de prioridade, pela qual você pode navegar e comparar com suas hipóteses”.

A idéia é simples, mas mero o fato de o banco de dados ser grande e estruturado de modo sistemático faz uma diferença brutal. Por enquanto, o site inclui dados sobre 164 drogas (a meta inicial é ampliar para 1.400), mas foram incluídos dados genéticos de um número bem menor de doenças, só o bastante para avaliar o método.


ATALHO ELETRÔNICO


Na opinião de cientistas, a ferramenta pode adiantar em alguns anos a descoberta de tratamentos. Entre entender como uma doença afeta as células e descobrir uma proteína relacionada a ela - um defeito na proteína p53, por exemplo, pode causar câncer- é um processo longo. Depois, ainda é preciso fazer enormes triagens para achar drogas que afetem a proteína em questão.

"Criamos um atalho que pode cortar a etapa central: podemos relacionar a doença diretamente à atividade da droga", diz Lamb, que detalha o método em um estudo na edição de hoje da revista "Science".

Para verificar se o Mapa da Conectividade pode de fato render descobertas úteis, colaboradores de Lamb fizeram experimentos que já mostram bons resultados. Em um deles, o oncologista Scott Armstrong, do Instituto de Câncer Dana-Farber, descobriu uma droga que deve ajudar a tratar pacientes de leucemia que não reagem bem à quimioterapia.

O médico retirou amostras de células de pessoas em que o tratamento funcionou e dos casos em que fracassou. Ao usar a ferramenta de Lamb para comparar o padrão de ativação de genes dos dois grupos, descobriu que a droga rapamicina pode inibir com a rejeição. Testes de laboratório mostraram que ele estava certo, e o medicamento deve em breve ser testado em pacientes.

Cientistas ouvidos pela Folha se mostraram entusiasmados com a perspectiva que o trabalho de Lamb traz, mas acreditam que ele ainda pode ser aprimorado no futuro.

"A questão agora é se eles vão ser capazes de replicar esses experimentos e expandi-los", diz o geneticista brasileiro Marcelo Nóbrega, professor da Universidade de Chicago. "Mas esses resultados preliminares foram mesmo muito bons", diz. ”Entrei no site deles e já estou curioso para avaliar lá os achados que a gente tem com genes ligados a esquizofrenia", diz Emmanuel Dias Neto, da Faculdade de Medicina da USP.

O que mais surpreendeu os cientistas, porém, foi o fato de que o banco de dados foi alimentado só com dados de experimentos in vitro. Resta saber se será preciso fazer testes com animais (mais caros e demorados) para refinar o mapa.

Biblioteca Digital da Unicamp disponibiliza mais de 10.000 teses e dissertações na web

Por Luiz Vicentini
26 setembro 2006

A Biblioteca Digital da Unicamp ultrapassou na última semana o número de 10.000 Dissertações e Teses publicadas, esse marco vem de encontro ao anseio da comunidade acadêmica da Unicamp que incorporou a importância da publicação das teses na Biblioteca Digital com acesso livre.

Hoje o número de teses já supera a 10.300 dissertações e teses, um cadastro de 216.000 usuários que já realizaram mais de 1,2 milhões de downloads nas teses. O mérito dessa marca não é de uma ou outra pessoa, mas sim do trabalho coletivo e cooperativo que vem sendo feito nos últimos quatro anos, principalmente pelas Bibliotecas da Unicamp em parceira com as Unidades de Ensino e Pesquisa, além de contar com o apoio constante da Reitoria e Pró-Reitorias da Universidade.

Maiores informações no Jornal da Unicamp On-line nos links:
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2006/capa338.html http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2006/ju338pag03.html