08 maio 2007

PDE prevê acesso à literatura para mais de 7 milhões de estudantes

em PNLL
30 abril 2007

O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), anunciado recentemente pelo presidente Lula e o ministro Fernando Haddad, conta com uma linha de ação que objetiva dar a 7,7 milhões de alunos da rede pública acesso a obras literárias dentro das escolas onde estudam. Segundo o site do PDE, “com a criação do Programa Nacional Biblioteca da Escola para o Ensino Médio (Pnbem), 17.049 escolas terão suas bibliotecas atualizadas e ampliadas em 2008”. Cada uma das escolas registradas no censo escolar receberá um acervo de 80 títulos compostos por obras de referência, literária e de pesquisa nas áreas de ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza, matemática e suas tecnologias, e linguagens, códigos e suas tecnologias. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência contribuirá para a escolha dos livros.

Uma preocupação constante

Por Aldo Barreto

A fundação Nacional de Ciências dos EUA (NSF) divulgou em 27 de março de 2007 um relatório sobre Ciberestrutura: uma visão das descobertas do século21 (Cyberinfrastructure Vision for 21st Century Discovery Arlington, VA: National Science Foundation, March 21, 2007.) O relatório olha diversos aspectos, divididos em capítulos:

* computação de alta performance;
* análise e visualização da informação;
* organizações virtuais;
* comunidades virtuais fragmentadas;
* aprendizado e desenvolvimento humano.

Por todo o documento e principalmente no capítulo sobre "analise e visualização da informação" é marcante o papel atribuído à biblioteca no desenvolvimento de uma ciberestrutura. Talvez, contudo, a maior e mais intrigante questão que o relatório levanta é se os profissionais da informação iram lidar com os desafios do século 21 ou se as tarefas da informação no espaço cibernético serão lideradas por outros profissionais.

Esta não deixa de ser uma preocupação constante e de longa data, pois há 62 anos, Vannevar Bush, um dos responsáveis pela criação da NSF, colocava as mesmas preocupações. Em 1945, Bush escreveu "As we may think" sobre os possíveis entraves para organizar a informação mantida secreta durante a guerra; apontava como barreiras: a) o afastamento das novas técnicas na formação dos recursos humanos para trabalhar com a informação; b) o instrumental de tecnologia deficiente para o armazenamento e recuperação da informação; c) a falta de um arcabouço teórico para a organização e controle da informação gerada durante a guerra.

A Wikipedia é muito consultada

Por Murilo Bastos da Cunha

Recente estudo preparado pelo Pew Center for American Life Project apurou que a Wikipedia é muito consultada por usuários ricos e bem educados. Ela é usada por 36% dos adultos norte-americanos; o seu tamanho e velocidade de acesso são fatores que a transformaram numa fonte de informação para qualquer assunto.

O documento também aponta que a maioria dos seus usuários possui boa educação formal e recebe bons salários: metade dos usuários da Wikipedia é formada por estudantes universitários, 42% dos usuários ganham mais de 75 mil dólares por ano.

O documento completo pode ser consultado no URL: http://www.pewinternet.org/pdfs/PIP_Wikipedia07.pdf

Dia do Livro é comemorado no Brasil e no mundo

Por Associated Press e Efe
em Estadão.com.br
23 abril 2007

Há 12 anos a UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - definiu que o dia 23 de abril seria dedicado à comemoração do Dia do Livro e dos Direitos do Autor. Mais de cem países homenageiam os gênios da literatura, o inglês William Shakespeare e o espanhol Miguel de Cervantes, que morreram nesta data, no ano de 1616.

No Brasil, o escritório da Unesco, iniciou uma campanha que se estende até o próximo domingo, 29, como tema "Dê um livro: incentive a educação e a leitura” para incentivar a troca de livros e estimular a leitura.

Os brasileiros lêem muito pouco, uma média de 1,8 livros por ano. Já os franceses lêem sete livros em média, afirma o representante da Unesco no Brasil, Vicent Defourny. Para ele, há uma defasagem muito grande em relação aos outros países no que se refere à educação, ao analfabetismo e à leitura. “Para os países que pretendem participar de uma economia globalizada, é importante que desenvolvam sua educação, suas possibilidades de leitura, de ascender ao conhecimento”.

CAPITAL DO LIVRO

A cidade de Bogotá foi eleita a Capital Mundial do Livro. Sinos de todas as igrejas católicas tocaram ao meio-dia desta segunda-feira, 23, para celebrar o título entregue à cidade, pela Unesco. A capital da Colômbia reuniu 92 estudantes que representavam a cifra de títulos lançados pela campanha "Livro ao vento", da prefeitura da cidade, e que foi um dos motivos para a escolha de Bogotá como Capital Mundial do Livro. Além disso, Bogotá possui uma grande rede de bibliotecas públicas e organiza uma das maiores feiras de livros da America Latina.

Antes de Bogotá, a cidade distinguida foi Turin, na Itália, Madri Madrid (2001), Alexandria (Egito, 2002), Nova Délhi (Índia, 2003), Amberes (Bélgica, 2004) e Montreal (Canadá, 2005).

FLORES EM BARCELONA

O Dia do Livro em Barcelona, na Espanha, enche as ruas de pessoas e rosas. A festa começa no domingo e termina nesta segunda, com programas de televisão e editoras, escritores, artistas, jornalistas. É um costume na cidade espanhola ver as mulheres de todas as idades com uma rosa na mão. As pessoas dão rosas e livros umas para as outras como símbolo de amizade e amor. Os livreiros esperam faturar R$ 60 milhões com a venda de livros e as floriculturas, R$ 15 milhões.

MADRI SALVA PALAVRAS

Em Madri, no Dia do Livro foi lançada uma campanha para salvar 7.120 palavras da língua hispânica que correm o risco de extinção. Internautas de cinco continentes farão o resgate de palavras pouco usadas da líndua em 21 dias. A Escola de Escritores de Madri e a Escola de Escritura do Ateneo de Barcelona lançaram a convocatória "Apadrinhe uma palavra em vias de extinção", contando com 13.833 participantes de 69 países, entre eles Espanha, Argentina, Chile e México.

ROMA LÊ CERVANTES

Em Roma, na Itália, a obra-prima da literatura espanhola Dom Quixote de la Mancha está sendo lido desde o sábado até esta segunda, numa maratona de leitura. A iniciativa é do Instituto de Cervantes de Roma, que reproduz na capital italiana um evento realizado em Madri há dez anos, onde o clássico de Cervantes é lido durante 48 horas.

CHINA E A PIRATARIA

O índice de leitura cai na China, enquanto a pirataria cresce. O Dia do Livro transcorre com certo desinteresse no país que se converte em uma potência econômica. Segundo a agência de notícias Xinhua, 48,7% dos chineses leram menos de um livro em 2005, uma cifra muito inferior aos 60,4% de 1999. Entre os jovens de 18 e 19 anos a tendência piora. 45,9% declaram que não lêem. A televisão, o computador e a internet ocupam o tempo dos jovens. Além disso, os livros são caros no país, o governo não intervém para que as editoras lancem livros de baixo custo, nem abre mais bibliotecas. A censura oficial é forte sobre o setor, tornando quase impossível encontrar no mercado edições de autores estrangeiros, exceto os clássicos, o que faz com que a pirataria aumente no setor.

Um mundo Wiki

Por Aldo Barreto

O termo wiki (pronunciado "wiquie" ou "uikie") é utilizado para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo. Um WikiWeb permite que documentos sejam editados coletivamente com uma linguagem de marcação muito simples apenas através da utilização de um navegador web. O Conceito Wiki de comunidades trabalhando em cooperação é um dos princípios da web 2.

Gerry Mckiernan que é bibliotecário de ciência e tecnologia na Universidade de Iowa está trabalhando uma bibliografia, software e sistemas Wiki que possam promover entrada para dados bibliográficos e saída em bibliografias padronizadas.

Para este serviço ele nomeou o termo Wikindx e abaixo estão os links para entender e participar do processo: Wikipedia e Winkindx homepage. Além de uma bibliografia de wikis.

Começam planos para adaptação da HQ Rex Libris

Por Andreisa Caminha
em Cinema Com Rapadura
4 abril 2007

Pelo visto, mais uma história em quadrinhos será adaptada para o mundo cinematográfico. O alvo da vez é "Rex Libris", HQ desenvolvida por James Turner e que já conta com sete exemplares. A Warner Bros., visando a adaptação, já contratou Mark Burton para ser responsável pelo roteiro da futura produção.

A história gira em torno de Rex Libris, um homem normal que se torna parte de uma seita secreta de bibliotecários que se esforçam à procura daqueles que não devolvem os livros e pagam multas de devolução. A trama ainda acompanha Libris, na sua constante luta para proteger o conhecimento mundial e impedir que segredos perigosos caiam em mãos erradas.

Segundo a fonte de notícias Variety, a história não pára por aí. O filme ainda trará façanhas globais dos bibliotecários, que são ajudados por um deus antigo que vive embaixo da biblioteca. Também encontram "segurança" em várias armas de alta tecnologia, sem contar com o poderoso intelecto de cada um.

A HQ "Rex Libris" é publicada pela Slave Labor Graphics. O roteirista Burton, por sua vez, já tornou-se conhecido do grande público devido ao fato de ter roteirizado algumas animações de sucesso como "Madagascar" e "A Fuga das Galinhas". Até o momento, mais informações acerca do projeto, como, por exemplo, quem está atrelado à direção ou ao elenco, não foram divulgadas.

Crescem ações de incentivo à leitura no Brasil

em PNLL
23 abril 2007

O jornal Folha de S.Paulo publicou em sua edição de 14 de abril, no caderno Cotidiano, reportagem em que mostra algumas das iniciativas realizadas no país para reverter o baixo interesse dos brasileiros pelos livros. O jornal aponta um aumento nos projetos de incentivo à leitura, algo constatado a partir do crescimento do cadastro de ações do PNLL. A reportagem aponta que o programa praticamente dobrou o número de iniciativas cadastradas em um ano, de 162 para 306. Os jornalistas também lembram que há outras cem ações ainda sob análise da coordenação do plano e que “o prêmio VivaLeitura recebeu 3.031 projetos em 2006, que estão sendo sistematizados e também poderão ser incluídos no plano nacional”. Par ler a reportagem completa, clique aqui (acesso restrito aos assinantes do jornal ou do UOL).

Programas incentivam a leitura no Pará

em PNLL
23 abril 2007

Nos pronto-socorros familiares da cidade paraense de Belterra, uma casinha de madeira é a porta de entrada para um outro mundo, o da leitura. Biblioteca ambulante que busca recriar o espaço das práticas de leitura, o projeto Casinha de Leitura, também viaja de forma itinerante durante as campanhas de saúde, como as de vacinação e peso. Os agentes de leitura são alunos da rede municipal e estadual e sempre há atividades lúdicas, como leitura em roda e hora do conto. Na mesma Belterra, um outro projeto que integra o PNLL, o Lendo e Crescendo, também busca incentivar a leitura em um espaço lúdico por meio de implantação de bibliotecas, buscando priorizar as áreas onde possa atender crianças em condições de vulnerabilidade social.

Museus no parque

Por Folha de S. Paulo
em Jornal da Ciência
19 abril 2007

Vem em boa hora a decisão da Secretaria da Cultura do Estado de SP de despejar o Detran do prédio que ocupa nas imediações do parque Ibirapuera e destinar o edifício ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC).

Não há sentido em manter uma repartição como o Detran numa área da cidade cuja vocação é o lazer.

De resto, o MAC padece já há tempos com a falta de uma sede adequada.

Atualmente, o rico acervo do museu se divide entre um prédio precário no campus principal da USP e um anexo, igualmente impróprio, ao pavilhão da Bienal.

Como resultado do espaço inconveniente, os porões do MAC estão abarrotados de obras que deveriam ser expostas ao público.

Outro mérito da idéia está em ampliar e aprimorar a zona de museus que se formou no Ibirapuera. Ali já estão instalados a Bienal, o Museu Afro-Brasileiro, o Museu de Arte Moderna (MAM) e a Oca.

É a versão paulistana da "museum mile" (milha dos museus) nova-iorquina, também nas adjacências do principal parque da cidade.

É o caso até de pensar em outras soluções que favoreçam o pendor natural da região para o lazer. O Detran não é a única repartição pública que "invadiu" a área originalmente prevista para o parque.

Ali também funcionam a Assembléia Legislativa e várias dependências do Exército, que poderiam em princípio ser transferidas para outros lugares.

A proposta de colocar o MAC no lugar do Detran é boa e deve ser levada em frente. O secretário da Cultura, João Sayad, parece ter se entusiasmado demais e já fala em criar museus.

Seriam bem-vindos, mas, antes de construir novos, convém que a secretaria cuide melhor dos que já existem e estão sob sua responsabilidade.

O Museu da Imagem e do Som (MIS) e o Museu da Casa Brasileira, para citar apenas dois, enfrentam dificuldades.

Blog pode ser futuro da publicação científica

Por G1
em Jornal da Ciência
19 abril 2007

Dois milhões e quinhentos mil artigos científicos são publicados anualmente em 34 mil revistas científicas internacionais. Esse número, apesar de expressivo, não representa nem a metade do conhecimento científico gerado nas universidades e centros de pesquisa ao redor do mundo.

Partindo-se do pressuposto que a rápida divulgação da informação é crucial para o avanço do conhecimento, é um contra-senso, num mundo com tantas possibilidades criadas pela internet, qualquer limitação ao acesso e discussão pública da ciência.

O sistema vigente para a avaliação de mérito dos artigos científicos a serem publicados foi implementado há 70 anos e merece ser rediscutido.

Baseado na avaliação por pares, na qual revisores anônimos da área de pesquisa abordada pelo artigo discutem sua validade, é um processo laborioso e muitas vezes lento, no qual aproximadamente 70% dos artigos submetidos são rejeitados.

Além disso, apesar de envolver a participação de avaliadores anônimos, não impede injustiças, duplicação de resultados já publicados ou até mesmo fraudes.

Na busca por alternativas ao processo tradicional de avaliação e publicação de artigos relacionados às ciências da vida, editores de revistas científicas e 100 jovens pesquisadores convidados de todos os continentes reuniram-se no Fórum Mundial de Ciências da Saúde da Próxima Geração (BioVision.Nxt), realizado mês passado em Lyon, na França.

Das discussões, saíram algumas sugestões, como a disponibilização imediata de todos os artigos científicos submetidos em blogs especializados (que funcionariam como as atuais revistas científicas), nos quais ocorreria a avaliação pública e certificação de seu conteúdo por revisores especializados, além da inclusão de comentários e sugestões não anônimas por membros da comunidade científica.

Com isso, 100% da produção científica mundial passaria a estar disponível online. Ao mesmo tempo, injustiças, duplicações de dados e fraudes seriam mais facilmente e rapidamente identificadas.

A qualidade e mérito de cada artigo poderiam ser mensurados tanto pelo tradicional número de citações obtidas quanto imediatamente, pelos comentários e apreciação dos artigos postados nos blogs.

Uma versão menos audaciosa dessa proposta foi lançada recentemente pela Public Library of Science (PLoS), com o nome de PLoS One.

Outra conclusão do Fórum foi que os cientistas precisam sair do armário. O pouco engajamento social e político de cientistas e a supervalorização de critérios como o índice de impacto das revistas especializadas na análise da qualidade, mérito e promoção dos pesquisadores seriam alguns dos fatores responsáveis pelo distanciamento entre comunidade científica e sociedade.

Num momento em que a religião novamente se contrapõe ao avanço científico, uma maior participação e engajamento de cientistas em aspectos sociais, políticos e educacionais da sociedade foram sugeridos.

Além disso, para promover um aproveitamento mais eficiente da capacidade do cientista como agente de transformação social, a implementação de noções de administração, gestão (em ciência) e relações públicas poderiam ser integradas à grade curricular e formação do pesquisador.

O maior desafio, no entanto, será encontrar novos critérios para avaliar a qualidade do cientista do futuro.

Além do impacto de suas publicações, formas de reconhecimento do mérito, baseadas por exemplo, no impacto social e tecnológico que os cientistas geram ao seu redor, deverão ter importância equivalente como critérios de promoção e reconhecimento.

Novos objetivos da Ciência da Informação no mundo da web 2.0

Por Aldo Barreto e Carlos Nepomuceno

Acredito que a informação tem muitas maneiras de ser enunciada. Eu aindiquei como: "estruturas significantes com a competência de gerarconhecimento"; aquilo que, num contexto cultural específico, possuivalor denotativo, evocativo, mágico e místico.

Acredito que o objeto de estudo da ciência da informação é umconstante construir de princípios e práticas relacionados com acriação da informação como a ação humana de dar existência ao que nãoexistia antes .

Na verdade não acredito que seja possível enunciar objetivos compermanência definitiva para a área de ciência da informação. Esta éuma área de estudo especial, pois é determinada pela prática e muitasvezes, conceitualmente dependente de tecnologias intensas, com elevadoteor de inovação. Seus objetivos são, também, tecnologicamentedependentes e se modificam, se redefinem , envelhecem, sãosubstituídos.

Os objetivos da ciência da informação se inscrevem em realidadesdiferenciadas de três mundos : o mundo da realidade subjetiva, o mundoda realidade dos objetos e o mundo cibernético. Em nossainterpretação, o mundo subjetivo dos conteúdos de informação, o mundodos instrumentos, e o mundo do ciberespaço será cada vez mais tomadopelo mundo cibernético, da informação em rede da Web 2, da vivênciapela não presença nas comunidades com objetivos compartilhados.

Os objetivos da C.I. se modificam de acordo com a velocidade com quemudam às realidades que o definem ; a sua importância relativa, dentrode determinado tempo, está indicada pela prioridade que a sociedadecoloca, em sua percepção de valor, da eficácia das diferentes mídiase formatos da informação.

Na contemporaneidade, da web 2, a ciência da informação é contextodependente para o estoque, almoxarifagem e disseminação da informação.É, assim, , limitada por contextos proprietários de conteúdos, dentrode cada especialização, seja na ambiência de C&T, artes ou outrascontemplações contextuais. Os objetivos da CI são, hoje, delineadospelos especialistas de cada comunidade de informação.

O objeto interno da ciência da informação, do seu estudo, do ensino eda pesquisa se relaciona, na atualidade, unicamente, a apropriação ecompreensão da tecnologia da informação. O que nos permitiriareescrever novos objetivos para a área na era da web 2 como:

1- Registrar, organizar e distribuir, unicamente, a informação deconteúdo delimitado pela tecnologia da informação;

2- Conhecer e mediar o processo de produção, distribuição e consumo dainformação nas mídias atuais da TI; desde a geração pelo autor, suainscrição adequada na estrutura oportuna e a distribuição priorizandoa apropriação pelo receptor; sua posterior difusão e assimilaçãogerando inovação para um melhor estágio de desenvolvimento doindivíduo e da sua comunidade de convivência.

3- Facilitar a ação de integração social, através das redeseletrônicas, fortalecendo a participação cidadã emcomunidades eletrônicas;

4- Promover a fluência digital como uma forma de educação para operarnovos instrumentos de acesso e interatuação com a informação;

5 - Estimular o desenvolvimento e competência para operar o softwaree a informação livre;

6- Promover ambientes informacionais abertos nos quais o usuáriopossa, de maneira consciente e responsável, alterar os estoques deinformação gerando nova qualidade informacional para toda asociedade;

7- Promover a formação o respeito e a integridade dos ambientescolaborativos, dentro das regras firmadas por seus integrantes.

A C.I. coordenará e induzirá o desenvolvimento de uma infraestruturade possibilidades democráticas e sem barreiras para se exercer aopinião pessoal. Esta habilidade de enunciar diretamente sobre osconteúdos em rede será a mais importante entre as futuras fontes deinformação, através da realimentação, retorno e avaliação dacomunidade de cada usuário

Saiba quem são as 50 pessoas mais importantes da internet

Por Christopher Null, da PC WORLD
em IDG Now!
9 março 2007

Não fossem as pessoas criadoras dos YouTubes, Orkuts e MySpacess do mundo, muito do potencial da rede se perderia em sites spam e outros detritos online.

Então, quem causou o maior impacto no mundo da internet? Levamos em conta centenas de bloggers, organizadores, idealizadores, empresários e inovadores para descobrir aqueles cujas contribuições lapidaram a forma como usamos e usaremos a web.

A partir dessas contribuições, fizemos uma lista com as 50 pessoas mais importantes. E se conseguir um pouco mais de visitas a seu site, talvez ano que vem você faça parte desta lista também.


1. Eric Schmidt, Larry Page e Sergey Brin. Executivos, Google.

Quando suas ações chegam ao preço de 500 dólares, você vale coletivamente 33 bilhões de dólares e ainda por cima é dono do mecanismo de busca mais usado na internet, bem, você pode fazer praticamente qualquer coisa. O pequeno projeto que Sergey Brin e Larry Pages elaboraram na faculdade se transformou na casa de máquinas mais comentada de mundo e um dos poucos nomes que se transformaram em verbos (pelo menos nos EUA). Eric Schmidt deixou a Novell para se integrar à mesa diretora do Google em 2001 e logo se tornou o CEO da empresa. Depois de conquistar o mundo dos anúncios online, a empresa foi atrás de um brinquedo novo: a aquisição do YouTube marcou um grande passo na direção da completa dominação da rede.


2. Steve Jobs. CEO, Apple.

Provavelmente todos já estão cheios de ouvir falar do CEO da Apple, mas quando o apelo de um homem em prol dos direitos livres da música digital reverbera no mundo inteiro, fica difícil ignorar seu poder de influência. Jobs popularizou os downloads legais de música, filmes e programas de TV. E apesar do iPhone ainda não ser um produto de massa, ele se encaminha para finalmente popularizar a navegação na internet via aparelho móvel.


3. Bram Cohen. Co-fundador, BitTorrent.

Sistemas usuário-usuário como o KaZaA e o eDonkey são coisas do passado. O futuro (até agora) pertence ao BitTorrent, idéia genial do mago da matemática e programador precoce Bram Cohen. O BitTorrente, desenvolvido em 2001, ganhou popularidade como meio de baixar arquivos grandes (como filmes) dividindo o trabalho entre o hardware e a banda larga. A adaptabilidade da tecnologia em lidar com grandes arquivos deixou Cohen com problemas com a Motion Picture Association of America, que ordenou que o BitTorrent retirasse conteúdo protegido de sua rede. Mas esse empecilho pouco atrapalhou: mais de um terço de todo tráfego na web provém de clientes BitTorrent. Desde então, o programa e os pesos pesados do entretenimento mundial juntaram forças. A recentemente lançada BitTorrent Entertainment Network apareceu com milhares de filmes aprovados pela indústria, além de programas de TV, jogos e músicas para venda.


4. Mike Morhaime. Presidente, Blizzard Entertainment.

No universo dos games online, há o World of Warcraft e o resto. Com oito milhões de jogadores em todo o mundo, a Blizzard fatura cerca de 1,5 bilhão de dólares por ano com o jogo. E cada jogador agradece a Mike Morhaime pela chance (se ela vier) de obter a Lâmina da Justiça Eterna. Assim como o Second Life, um mundo (real) de negócios se constrói com base no game. Entretanto, diferentemente do Second Life, esses negócios (que exploram a economia e a jogabilidade do game) não são totalmente bem-vindos.


5. Jimmy Wales. Fundador, Wikipedia.

Muitos internautas fazem da enciclopédia virtual Wikipedia sua primeira e última parada para uma pesquisa; e seu conteúdo gerado pelos usuários se tornou tão confiável que a revista Nature a considerou “próxima à (enciclopédia) Britannica" em precisão. O site foi citado como fonte de informação em mais de 100 decisões dos tribunais americanos desde 2004. Mas a popularidade levou o site a ser alvo de spammers, tanto que a Wikipedia teve de bloquear o Qatar (o país mesmo) inteiro de fazer intervenções temporariamente. Para combater os spammers, Wales decidiu direcionar tags “não-rastreáveis” em links externos, informando aos mecanismos de busca para ignorar os links e assim evitar uma inflação artificial do mecanismo de busca enquanto o mesmo ordena os links procurados. Essa estratégia garante que a proeminência da Wikipedia continue a crescer nos resultados de busca. Mas talvez a Wikipedia seja somente o começo para Wales. Recentemente ele lançou seu próprio mecanismo de busca, o WikiSeek, que procura somente em sites mencionados na Wikipedia.


6. John Doerr. Investidor, Kleiner, Perkins, Caulfield & Byers.

Ex-vendedor da Intel, John Doerr têm sido o rei do capital de investimento do vale do silício há quase três décadas, com “passagens” pela Sun Microsystems, Amazon.com e o Google. Jeff Bezos (personalidade número 24) descreveu Doerr como o “centro gravitacional da internet”. Ele também colocou seu dinheiro por trás de suas políticas, apoiando controversas iniciativas eleitorais na Califórnia envolvendo energia alternativa e pesquisa com células-tronco.


7. Craig Newmark. Fundador, Craigslist.

Seu site não tem anúncios, cobra absurdamente pouco dos poucos visitantes, possui um domínio “.org” e emprega 23 pessoas. Apesar da aparência pobre, o Craigslist teve 14,1 milhões de pageviews em dezembro de 2006 e foi o 52º site mais visto daquele mês, de acordo com a comScore Media Metrix. A Craigslist de Newmark se tornou um vício para muitos, que impulsivamente atualizam a lista ‘coisas gratuitas’ e anúncios pessoais enquanto matam o tempo no trabalho. E mais importante: a lista nocauteou, sozinha, o negócio de classificados offline. Somente na área da baía de San Francisco (EUA), um estudo descobriu que o site suga até 65 milhões de dólares anuais dos anúncios de “precisa-se” dos jornais locais.


8. Peter Levinsohn. Presidente, Fox Interactive Media.

A Fox Interactive Media, da News Corporation de Rupert Murdoch, é uma das entidades mais poderosas da rede, controlando 13 sites super acessados (desde o MySpace até o FoxNews.com). Um complemento às propriedades tradicionais da News Corp, essa divisão de internet ficou entre as dez propriedades mais visitadas no mundo em dezembro de 2006, de acordo com o comScore World Metrix. E provavelmente haverá mais, já que, de acordo com a TechCrunch (ver personalidade número 30), a Fox Interactive ainda tem 2 bilhões de dólares para torrar em aquisições.


9. Marissa Mayer. Vice-presidente para pesquisa de produtos e experiência de usuário, Google.

A rainha dos produtos Google fiscaliza a lista de serviços e ferramentas cada vez mais diversificadas do gigante de busca, como o Google Maps, Google Desktop e o serviço e-commerce Google Base. A primeira dama do Google se juntou à companhia como primeira engenheira mulher, em 1999 (ela era a empregada #20, mais ou menos) e trabalhou no desenvolvimento da interface amigável e minimalista do Google. Mas não tente acusá-la de viciada no trabalho. De acordo com o site da empresa, é ela quem organiza as noites de cinema dos funcionários.


10. Chad Hurley e Steve Chen. Fundadores, YouTube.

Apesar da aquisição da empresa por parte do Google, os fundadores do YouTube – Chad Huley (CEO) e Steve Chen (CTO) – parecem que irão agitar o mundo um pouco mais. Os reis dos vídeos na internet anunciam planos de pagar aos usuários pelos vídeos. Também fecharam diversas parcerias com grandes donos de conteúdo de mídia (MTV, NBC, Warner Music e outros). O sócio co-fundador Jawed Karim deixou a empresa para continuar um mestrado em ciência da computação na Universidade de Stanford.


11. Kevin J. Martin. Presidente, Federal Communications Commission (FCC).

Apesar da cara de modesto e despretensioso, ele é um dos burocratas mais poderosos da web. Martin tomou as rédeas, em 2005, do FCC, a agência reguladora do setor das comunicações nos Estados Unidos, e até agora ele foi alvo de mínimas controvérsias e nenhum escândalo, muito diferente de seu antecessor Michael Powell. Mas isso não significa que ele não possa cortar sua conexão de internet se ele realmente assim desejar.


12. Brad Templeton. Presidente, Electronic Frontier Foundation.

Quem já esteve no lado errado de disputas por direito autorais ou disputas de privacidade sabe que Brad Templetom e a Electronic Frontier Foundation são seus amigos. Eles defenderam compartilhadores de arquivos processados pela Recording Industry Association of America (associação relacionada aos direitos de uso) e registraram queixas contra a América Online por revelar termos buscados pelos assinantes; atualmente, eles lutam pela liberação dos bloggueiros que publicaram documentos relacionados ao suposto estado alterado de Eli Lilly provocado pelos efeitos da droga Zyprexa. A paixão de Templeton pela questão dos direitos autorais e discurso livre não é surpresa. O veterano da rede começou em 1989 quando fundou a ClariNet, uma empresa que, segundo ele mesmo, publicou o “primeiro jornal da internet”.


13. Henry Chon. CEO, Cyworld.

Não ache que o Cyworld é um Orkut ou MySpace coreano. Ao contrário, o MySpace é que é um Cyworld americano. Na Coréia do Sul, estima-se que 25% da população (e 90% dos adolescentes) tenham conta no Cyworld, no qual os indivíduos projetam miniaturas animadas para representá-los num singular espaço online. Em 2006, Henry Chon trouxe o Cyworld para os EUA. Apesar de ainda não ter conseguido o mesmo sucesso, é melhor a concorrência começar a pensar em formas de inovar...


14. Shana Fisher. Vice-presidente sênior de estratégia e M&A, IAC/InterActiveCorp.

O presidente e CEO da IAC/InterActiveCorp Barry Diller adora suas empresas online. Depois de uma temporada de compras, a IAC agora é dona do Ask.com, Citysearch, Expedia, Match.com, Ticketmaster e hospeda outros serviços voltados para os negócios na rede. Mas quem diz a Diller onde colocar seu dinheiro? Sua conselheira de fusões e aquisições, a vice-presidente Shana Fisher. Ela é quem determina exatamente onde e quando a IAC deve investir. Seu controle sobre a carteira da IAC a tornou a mulher mais poderosa da internet.


15. Niklas Zennstrom e Janus Friis. Fundadores, Skype, KaZaA e Joost.

Primeiro eles construíram a popular rede de compartilhamento KaZaA; depois eles mantiveram o ritmo e criaram o famoso software VoIP Skype. Depois de vendê-lo ao eBay (ver personalidade 28) por 2,6 bilhões de dólares, a dupla voltou à prancheta para produzir o Joost (antigo Projeto Venice), um serviço de distribuição de vídeo atualmente em versão beta privada. Depois de serem forçados a pagar mais de 100 milhões de dólares relacionados a um processo acerca do KaZaA, eles agora negociam diretamente com os donos do conteúdo para preparar o lançamento oficial do Joost.


16. Matt Mullenweg. Desenvolvedor, site de blog e software WordPress.

Legalmente, ele mal pode comprar um drink nos EUA, mas esse entusiasta do código livre de 22 anos desenvolveu o WordPress, o software livre de publicação preferido pelos blogueiros do mundo. Em 2004, o WordPress se tornou tão conhecido que a CNet contratou Mullenweg para trabalhar em outros projetos. Em 2005 ele se demitiu, mas foi para poder se dedicar em tempo integral ao WordPress, que hoje funciona mais como um sistema de gerenciamento de conteúdo com vários modelos, widgets e plug-ins.


17. Philip Rosedale. CEO, Linden Lab.

Ele pegou o conceito MMORPG (sigla para jogos de RPG online em massa) e o aplicou no destino mais comentado da internet: o Second Life. Mas não ache que é apenas um jogo. Para mais e mais “residentes”, o Second Life se tornou “first life”, na qual eles fazem de tudo desde casar até começar seu próprio negócio, que funciona somente dentro do site. Muitas empresas do mundo real abriram ‘filiais’ no Second Life. De fato, esse universo se tornou tão popular que já surgiram os que se aproveitam do boom: Nick Denton (ver personalidade 45) comparou a economia do jogo a uma esquema em pirâmide.


18. Jon Lech Johansen. Criador, programa de ‘descriptografia’ DeCSS.

Mais conhecido como DVD-Jon, Jon Lech é o hacker norueguês que quebrou o sistema de criptografia usado em filmes de DVD, assim permitindo que eles fossem copiados. Ele lançou o programa DeCSS em 2002 e foi prontamente processado em sua terra natal. Absolvido, ele continuou e violou o DRM (administração de direitos de conteúdo digital) do iTunes, da Apple. Mesmo ainda não tendo derrotado o anônimo muslix64, que criou programas de “backup” para HD DVD e Blu-ray, Johansen é visto como o renegado mais temido pela grande mídia.


19. Jerry Yang, David Filo e Terry Semel. Executivos, Yahoo!

Os produtos inovadores e a aquisição do YouTube pelo Google tiraram os holofotes do Yahoo!, mas o gigante da web, liderado por seus fundadores Jerry Yang e David Filo, e o CEO Terry Semel, está prestes a contra-atacar. Nos últimos dois anos, o Yahoo! adquiriu o site de compartilhamento de fotos Flickr e o de bookmarks sociais Del.icio.us. Ele ainda continua a lançar novas propriedades como o Yahoo Food e o Yahoo Pipes. A migração recente para a plataforma Panama de propaganda representa uma outra tentativa de recapturar os rendimentos em propagandas do Google.


20. Jack Ma. COO, Alibaba.com

Quer fazer negócios na China sem ter de pegar um avião até Xangai? Tente o Alibaba.com. Fundado em 1999 por Jack Ma, essa bem sucedida central de negócios é o melhor lugar online para conhecer pessoas e fazer propostas e ofertas. Alguns dizem já terem ouvido dele a história de que tudo começou quando ele foi seqüestrado em Malibu e só seria solto caso ajudasse seu seqüestrador a começar um negócio na China. Em 2005, o Yahoo! fez um investimento multi-bilionário no Alibaba, que agora executa o Yahoo! China. A aventura tem sido alvo de escândalos recentemente, já que forneceu a informação que levou um jornalista chinês à prisão, sob a acusação de ter vazado segredos de estado.


21. Brewster Kahle. Diretor, Internet Archive.

Desde 1996, o sem fim lucrativo Internet Archive tem coletado terabytes de dados e mais dados (filmes, música, livros etc.). Enquanto isso, outro atributo, chamado Wayback Machine, tem cuidadosamente feito cópias dos históricos de rede para lembrar-se de onde nós já navegamos. Brewster Kahle co-fundou o Internet Archive com o intuito de “preservar nossa herança digital”, mas não se engane: ele também desafiou mudanças na lei de direitos autorais dos EUA no caso Kahle vs. Gonzales, um caso legal relacionado à Primeira Emenda americana.


22. Ray Ozzie. Arquiteto chefe de software, Microsoft.

Em 2006, quando Bill Gates abdicou de seu cargo como arquiteto chefe de software na Microsoft depois de 30 anos, a escolha para seu sucessor foi aplaudida: o visionário Ray Ozzie. O criador do Lotus Notes e do Groove é, agora, encarregado de assegurar a relevância tecnológica da Microsoft em uma era em que a rede tenta até substituir um sistema operacional. Pioneiro com colaboração por computador, Ozzie parece bem gabaritado para o cargo.


23. Markos Moulitsas Zuniga. Blogueiro, Daily Kos.

A voz mais alta da esquerda na rede, Markos “Kos” Moulitsas é uma usina política. Seu blog traz comentários de liberais desde Nancy Pelosi até Jimmy Carter, e Kos ainda lançou uma conferência (transmitida em parte pela C-Span) para ativistas políticos. Apesar de já ter ajudados candidatos ao senado nos EUA, Kos ainda não mostrou intenção de pleitear algum cargo eletivo.


24. Jeff Bezos. CEO, Amazon.

Jeff Bezos provou que enviar livros e CDs pelo país era só o primeiro passo. Logo eram camisetas, brinquedos e ferramentas. E agora, no terceiro round, o executivo se lançou nos serviços web. O que isso significa? Somente o começo de um novo sistema para desenvolvimento de sites, incluindo serviços de utility computing que possibilita a compra de um tempo de servidor por até 10 centavos de dólar a hora.


25. Robert Scoble. Vice-presidente de desenvolvimento de mídia, PodTech.net.

Quando era empregado da Microsoft, ele fez um blog sobre a empresa e revelou o lado humano do império de Redmond. Um vislumbre sobre a escura visão do estereótipo de funcionários nerds e tecnologias legais da Microsoft. Os blogs da empresa se tornaram parte integral da comunicação interna com os usuários. Em 2006, Scoble deixou a empresa e foi para a PodTech.net, onde seus podcasts em vídeo mostram entrevistas com entendidos de tecnologia e outros figurões.


26. John Battelle. Empresário e presidente, Federated Media Publishing.

Ele fundou o que alguns chamam de Vanity Fair e People Magazine da era da Internet: a Wired Magazine e The Industry Standard. Sua empreitada mais recente, a Federated Media Publishing, representa a A-list do conteúdo online. Os mais de 50 sites eleitos incluem o 43 Folders, Ars Technica, BoingBoing e TechCrunch. Seu livro, lançando em 2005, The Search: How Google and Its Rivals Rewrote the Rules of Business and Transformed Our Culture (A Busca: Como o Google e seus concorrentes reescreveram as regras do mundo dos negócios e transformaram nossa cultura) e seu blog (Searchblog) são leitura obrigatória para qualquer um que queira entender o mundo da tecnologia.


27. Lawrence Lessig. CEO, Creative Commons.

Conhecido como o “Elvis das Cyberleis”, Lawrence Lessig é professor na escola de direito da Universidade de Stanford e fundador da Creative Commons (CC), uma iniciativa sem fins lucrativos que promove um sistema de licenciamento gratuito, mas irrevogável, para trabalhos online. Projetado para habilitar detentores de direitos autorais a compartilhar conteúdo e ainda controlá-lo, a licença CC permite que o detentor do direito autoral estabeleça as condições que irão envolver a distribuição de seu trabalho. Músicos como o DangerMouse e David Byrne deixaram canções disponíveis sob a licença Sampling Plus da CC para compartilhamento não comercial e sampleamento comercial, ao passo que restringem uso propagandístico do mesmo. Um acervo de mídia licenciada pela CC é armazenado e disponível na página de busca Creative Commons Search.


28. Meg Whitman. CEO, eBay.

Não há nada que não seja vendido no eBay. Seja o procurado Nintendo Wii ou raros bonecos do Thundercats, todo mundo já buscou alguma coisa no site de leilões. Mas Meg Whitman, cujo papel como CEO do eBay está prestes a fazer nove anos, tem mais em mente do que saudosos bonecos dos Comandos em Ação. Ela também é chefe do maior sistema de pagamento online, o PayPal, e orgulhosa nova dona do sistema VoIP mais popular do mundo, o Skype.


29. Ron Wyden. Senador dos EUA, Oregon.

Este senador democrata é conhecido como uma das vozes mais influentes no Capitólio sobre questões de tecnologia. Durante seu mandato, Wyden foi autor e co-autor da lei de mobilização tecnológica de emergência, lei de desenvolvimento e pesquisa em segurança e da controversa lei CAN-SPAM. Recentemente Wyden apresentou um projeto de lei chamado Lei Indiscriminatória da Internet, que deve evitar que companhias de telecomunicações cobrem por entregar conteúdo mais rapidamente (neutralidade da rede).


30. Michael Arrington. Blogueiro/publisher, TechCrunch.

Empresário e ex-procurador que co-fundou a resposta do Canadá ao Netflix (Zip.ca), em 2005, Arrington voltou suas atenções para a web blogando sobre iniciativas na rede. Da noite para o dia, ele se tornou uma sensação, obtendo um tipo de atenção por parte de pretensas futuras empresas de internet que normalmente só alguém do gabarito de Gates e Jobs conseguiriam. Com as propriedades TechCrunch se estendendo pelos seis domínios, Arrington é sem dúvida o blogueiro de tecnologia mais poderoso em atividade.


31. Bruce Schneier. Criptógrafo.

Seja sobre procedimentos de segurança ou sobre as garantias de uma senha de 12 caracteres, Bruce Schneier é o homem que faz as reflexões mais lúcidas (e mais influentes) sobre segurança computacional. Os textos recentes de Schneier sobre problemas de segurança associados à guerra contra o terrorismo são leituras obrigatórias.


32. Kevin Rose. Fundador, Digg.

O ex-hospedeiro do TechTV fundou o Digg.com em 2004, trazendo o poder das redes sociais às notícias. O algoritmo do Digg permite aos usuários submeter suas notícias favoritas e dar seu voto (positivo ou negativo). A expansão do Digg para além das notícias de tecnologia em junho de 2006 o colocou na capa da BusinessWeek junto com seus 60 milhões de dólares conquistados em 18 meses.


33. David Farber. Fundador, Interesting-People.org.

Desde o início dos anos 1990, David Farber executa a mala direta do Interesting-People. Começou com uma pequena lista de e-mail para amigos e colegas (e pessoas interessantes) e se tornou a mãe de todas as malas diretas online. Atualmente Faber é professor de ciências da computação e políticas públicas na Universidade Carnegie Mellon. Antes já havia sido tecnologista chefe da Federal Communications Commission, a Anatel dos Estados Unidos.


34. John Hinderaker, Scott Johnson e Paul Mirengoff. Criadores, PowerLine.

Candidatos não podem mais ignorar o blogs de política, e o PowerLine está entre os blogs mais influentes do ramo. Essa tríade de neoconservadores (três advogados que se conheceram durante a faculdade) ganhou seu momento durante o “RatherGate”, o escândalo envolvendo documentos mostrados por Dan Rather que provariam as irregularidades acerca da ida de Bush à Guarda Nacional em vez do exército. Inicialmente a CBS e Rather criticaram os blogueiros PowerLine mas, no fim, a CBS assumiu a farsa e Rather se despediu.


35. Vinton G. Cerf. Presidente, ICANN Board of Directors, e vice-presidente e evangelista chefe de internet, Google.

Um dos pais da internet. Muitos de seus trabalhos ocorreram nos anos 1970 e início dos 1980, época em que era funcionário da DARPA (agência de projetos de pesquisa avançada do departamento de defesa dos EUA). Em 2005, Cerf e Robert Kahn receberam a medalha presidencial da liberdade por seus serviços prestados; no mesmo ano, ele se tornou vice-presidente e evangelista chefe de internet do Google. Forte defensor da neutralidade da rede, ele também tem trabalhado com o laboratório de propulsão da NASA para criação internet interplanetária.


36. Tim O'Reilly. Fundador e CEO, O'Reilly Media.

Foi O’Reilly que cunhou a frase “Web 2.0”, e continua a organizar (junto com John Batelle, ver personalidade 26) a conferência Web 2.0 Summit. Este publisher, vindo Harvard, apóia sua fundação em manuais de computadores. Mas sua empresa cresceu para incorporar novas mídias – blogs, podcasts e notícias online.


37. Drew Curtis. Fundador, Fark.com.

O Fark.com invoca toda sua leva de usuários e comentaristas a participar de discussões brutais que por si só já renderiam uma nova notícia. O site ganhou mais um momento de notoriedade com a manchete da morte de Anna Nicole Smith; a Reuters e outras agências de notícias imediatamente correram atrás. A empresa ainda é basicamente tocada por um homem: seu fundador Drew Curtis. Em janeiro, ele lançou a FarkTV no site de comédia SuperDeluxe. Em maio, chega o seu livro sobre como a grande mídia tenta propagar besteiras.


38. Gabe Rivera. Criador, Techmeme.

Gabe Rivera criou um poderoso algoritmo de análise de conteúdo que faz scan de notícias da grande mídia e de blogs, identifica as histórias importantes e as organiza em blocos para leitura. O objetivo: encontrar as melhores histórias para o usuário. Eis o motivo pelo qual blogueiros influentes e formadores de opinião consideram o Techeme obrigatório. O Digg classifica as histórias por voto, o Slashshot por opinião editorial, a tecnologia Techeme pode provar ser a forma mais poderosa de armar o poder investigativo da blogosfera.


39. Dave Winer. Blogueiro e criador do RSS 2.0.

Se você fica a maior parte do tempo ocupado com os podcasts, agradeça (ou não) à Dave Winer. Ele foi um dos inventores do serviço – e um dos primeiros blogueiros. Winer começou com o blog Scripting News (bem lido até hoje) em 1997. Ele também é co-autor do protocolo SOAP, um elemento instrumental em serviços de web independentes de sistemas operacionais. No entanto, seu trabalho em RSS foi o que lhe rendeu fama. Sua capacidade de persuadir o New York Times a usar RSS e seu trabalho em fazer o SOAP suportar arquivos de mídia (nascia assim o podcast), o tornam o pai da moderna distribuição de conteúdo.


40. Mike Schroepfer. Vice-presidente de engenharia, Mozilla.

Na guerra dos browsers, Mike Schroepfer é um general de cinco estrelas que lidera o exército descentralizado, porém massivo, do código livre. A missão: melhorar o que é considerado o melhor navegador de internet do planeta, o Firefox. A natureza de código livre do Firefox permite um ciclo de desenvolvimento mais rápido para incorporação de novos atributos e reparos de segurança. A prova é que o Internet Explorer 7 copia muitas características de sucesso no Firefox.


41. Perez Hilton. Blogueiro de Hollywood.

O nome verdadeiro desse controverso homem é Mario Lavandeira, mas com a alcunha de Hilton ele mudou a cara do jornalismo de celebridades. Seu popular site oferece acesso ininterrupto a fofocas e fotos de celebridades internacionais. Mas não é somente por isso que ele figura nesta lista. Hilton está envolvido numa batalha legal com a agência fotográfica X17, que o acusa de usar fotos protegidas por direito autoral sem permissão. Ele alega que colocar fotos em seu site é legal, pois reúne somente as imagens que rendem notícias. A ação de 7,6 milhões de dólares deve ter efeitos duradouros em como os blogueiros usam as fotos digitais online.


42. Paul Graham, Trevor Blackwell, Robert Morris e Jessica Livingston. Fundadores, Y Combinator.

Em vez de torrar muito dinheiro numa grande empresa que pode no futuro se tornar o novo Google, empresas de investimento como a Y Combinator aplicam pequenas somas de dinheiro em potenciais mini-Googles. O Y Combinator custeia despesas de até 20 mil dólares para que desenvolvedores trabalhem, trabalhem, trabalhem em projetos que rendam lucro. Em troca, o Y Combinator pede de dois dez por cento das ações da empresa. Entre os clientes figuram o Reddit, Kiko e Weebly; os nomes podem ser pouco familiares e estranhos, mas qual foi sua reação quando ouviu o nome YouTube?


43. Mikko H. Hypponen. Diretor de pesquisa de antivírus, F-Secure.

O blog de segurança da F-Secure, feito por Mikko Hypponen, é uma das paradas obrigatórias para atualização sobre as últimas ameaças da rede. Pena que a Sony BMG não pensou o mesmo, quando procurada pela F-Secure, ela ignorou os avisos de Hypponen sobre um rootkit oculto dento do software anti-pirataria usado em alguns de seus CDs de áudio. Apesar da F-Secure não ter publicado inicialmente a notícia, o especialista em Windows Mark Russinovich detalhou o processo de descoberta do rootkit em seu blog. A vergonha resultante pode encorajar a Sony a levar Hypponen mais a sério numa próxima vez.


44. Rob Malda. Fundador, Slashdot.org.

Em 1997, Rob Malda (também conhecido como CmdrTaco) criou o Slashdot, o blog original que priorizava conteúdo discutido em posts por leitores bem ácidos. De fato, as notícias e histórias só servem de ponto de partida para comentários e discussões. Mesmo quem prefira o Digg, Techeme, Technorati ou outros blogs de agregação, é melhor não se esqueçer de que tudo começou com o Slashdot.


45. Nick Denton. Fundador, Gawker Media.

O império de blog de Nick Denton é tão influente que um usuário pode passar por qualquer uma de suas 15 ‘propriedades’ todo dia, navegando de um ponto a outro na rede. Inquestionavelmente, é a rede de blogs independentes de mais sucesso, com um leque de especializações desde a indústria automobilística até tecnologia cinematográfica.


46. Sir Tim Berners-Lee. Diretor, World Wide Web Consortium (W3C).

O que você faz depois de inventar a World Wide Web e dá-la de graça? Começa uma consultoria para torná-la melhor. Esse cientista britânico projetou o primeiro browser, editor e linguagem de protocolo (http) enquanto trabalhava como cientista na CERN (pesquisas nucleares na Europa). E fundou a W3C em 1994.


47. Leo Laporte. Criador, podcast This Week in Tech (TWiT).

Nos últimos 15 anos, esse homem criou, apresentou e escreveu programas de rádio e televisão, o mais conhecido era o Screen Savers na TechTV. Seu estilo conseguia passar a idéia de que o mundo da tecnologia poderia ser divertido. Sua empreitada mais recente é a rede de podcasts TWiT.tv, uma empresa que reúne um pouco do antigo time da TechTV e os coloca para trabalhar na criação de dúzias de podcasts.


48. Mohammed e Omar Fadhil. Blogueiros de voz do Iraque.

O que não falta na internet e no mundo são opiniões a respeito da guerra no Iraque. Mas os irmãos Fadhil trazem uma perspectiva que outros não seriam capazes: eles são iraquianos residentes em Bagdá. Não é possível ler os posts dos Fadhil sem adquirir um profundo conhecimento da guerra e suas implicações e conseqüências. Não há exemplo melhor de como o jornalismo cidadão está transformando o mundo.


49. Jesse James Garrett. Presidente, Adaptive Path.

Garret não inventou o Ajax, mas o Ajax não decolou até ele identificar e nomeá-lo num ensaio. Garret continua como um dos defensores mais eloqüentes das inovadoras e eficazes técnicas usadas em muitos dos melhores serviços e sites da web 2.0.


50. Tila Tequila. Personalidade do MySpace.

Ela provou que as amizades em sites de relacionamento podem gerar fama, poder e riqueza. De fato, Tequila redefiniu a palavra “amigo”. Apesar do que você possa achar dela e de seus talentos, ela certamente poderia ensinar em cursos sobre a economia da rede. Ela já posou para revistas, tem um pequeno papel no novo filme de Adam Sandler, e o MySpace dela ostenta mais de 56 milhões de pageviews e 1.734.374 comentários.

Wikipedia ganha versão offline em CD

em IDG Now!
18 abril 2007

A Wikipedia, popular enciclopédia gratuita online, agora pode ser adquirida no formato de CD para uso offline. A Wikimedia Foundation, empresa por trás do projeto de colaboração online, e a Linterweb anunciam o lançamento da Wikipedia Version 0.5.

Os CDs trazem cerca de 2 mil artigos da versão em inglês da enciclopédia, mas o projeto prevê o lançamento de versões em outras línguas, além de "abrir caminho" para outras complicações de artigos.

Segundo o comunicado da Wikimedia, os artigos foram escolhidos com base critérios de importância e qualidade e os tópicos cobrem geografia, arte, literatura, ciência, história e ciências naturais. Os usuários podem navegar pelos artigos por meio de um mecanismo de busca embutido ou navegando pelas páginas.

A comunidade que alimenta a enciclopédia livre pode participar nos projetos de elaboração dos CDs, seja no processo de seleção de artigos ou no desenvolvimento do software Kiwix, de código aberto, que serve como base para o CD.

A Wikimedia França foi pioneira no projeto de transformar a enciclopédia online em CD, segundo o comunicado da empresa, firmando o acordo com a companhia de tecnologia francesa Linterweb para a produção. O braço francês da Wikimedia deve produzir uma versão da enciclopédia no idioma local no futuro.

O CD da Wikipedia Version 0.5 custa 14 dólares, é compatível com Windows (a partir da versão 98), Macintosh (Intel) e Linux x86 e pode ser adquirido online.

Bibliotecas ao ar livre ajudam a popularizar a leitura na Alemanha

em ABER
8 abril 2007

Sem recepcionistas, chaves ou cadeados, centenas de livros estão constantemente disponíveis à comunidade. A iniciativa incentiva e populariza a leitura.

A Alameda Poppelsdorfer Allee é uma das ruas mais charmosas e luxuosas da cidade de Bonn, na Alemanha. Tem cerca de 800 metros de área arborizada, ladeada por prédios de arquitetura típica do Gründerzeit (período posterior à Revolução Industrial Alemã, a partir de 1871). Ao centro, um campo gramado. Ao fundo, o castelo Clemensruhe, que foi construído de 1715 a 1740 e pertenceu ao prínciper de Colônia Joseph Clemens e seu sobrinho e sucessor Clemens August I.O local fica próximo à estação central de metrô.

Além de ponto turístico da cidade, a região é eleita por muitos para a prática de várias atividades como jogging, encontros e passeios. Ao passar por esta rua, quem é amante da leitura é atraído de forma especial. Uma biblioteca ao ar livre oferece cerca de 200 títulos dos mais variados estilos, do romance à auto-ajuda, de infantis a biografias. Com sorte, é possível encontrar publicações em outros idiomas, além do alemão.

Assim: sem controle, recepcionista ou cadeados. É um armário de madeira com portas de vidro, onde quem quiser pode pegar livros emprestados. Tudo na base da confiança. Escolheu, pegou emprestado. Leu, devolveu. Gostou demais? Trouxe outro livro e colocou no lugar daquele. A iniciativa dos armários com livros é resultado de uma competição para promover a vida cívica e cultural na cidade, realizada pela Fundação Cidadãos de Bonn (Bürgerstiftung Bonn), em 2002.

Mais de 130 propostas foram apresentadas, entre elas esse projeto do então estudante de design Trixi Royek. "Desde o início de seu funcionamento, os armários ganharam espaço no coração dos cidadãos de Bonn", afirma Juergen Reske, gerente da fundação. A primeira biblioteca outdoor foi implantada na Alameda Poppelsdorfer Allee em 2003. Em 2005, outro armário foi colocado próximo ao Rio Reno, no bairro de Beuel. A fundação estima que pelo menos 100 pessoas utilizam cada um deles diariamente.

Em julho deste ano, foi inaugurada uma terceira biblioteca no bairro de Bad Godesberg, desta vez com uma estrutura maior, tendo 14metros quadrados e 1.500 títulos. Segundo Reske, o objetivo é "colocar o livro como um importante símbolo cultural aos olhos do público e também promover o contato entre as pessoas". Com a chegada do inverno, o movimento de leitores nos bancos próximos ao Reno diminui. As temperaturas em Bonn já baixaram à média de 10 graus durante o dia, o que espanta o público dos espaços abertos.

Mas o intercâmbio cultural promovido pelas bibliotecas outdoor continua o ano inteiro. Um exemplo de como é possível incentivar a leitura através da simples reciclagem do conhecimento.

InfoCultura: comunicação científica na área de Biblioteconomia e Ciência da Informação

Por Tiago Murakami

Já está no ar a primeira versão do InfoCultura – Comunicação Científica. Ele tem dois objetivos principais:

- Ser um espaço de divulgação dos trabalhos produzidos nas universidades ou por profissionais, que não seriam publicados normalmente, auxiliando na divulgação e disponibilizando uma nova fonte, uma vez que a área carece de produção. E portanto, os únicos critérios para disponibilização do trabalho são: concordar com os direitos autorais e ser sobre a área de biblioteconomia, documentação, gestão e ciência da informação. Mas também, é possível incluir referências e citações de obras consagradas na área, o que poderá no futuro produzir um mapa interessante do conhecimento na área.

- Ser um laboratório para bibliotecas digitais, possibilitando testar modos de visualização e organização novos, com maior facilidade por se tratar de um acervo específico. O software utilizado é o gerenciador de bibliografias Wikindx, que permite a edição de modo semelhante ao Wiki, mas de maneira estruturada. E a publicidade incluída serve exclusivamente para tornar o projeto auto-sustentável. Por ser versão de testes, tentaremos implementar em breve:

* OAI;
* JITA, sistema de classificação utilizado no E-prints;
* ABNT, uma vez que só parte do estilo está padronizado de acordo com a ABNT.

Contamos com a divulgação e participação de todos.

Aumenta número de bibliotecas públicas

Por Julia Dietrich
em Aprendiz
16 abril 2007

Com menos de um ano de existência, Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) reduziu de 1.300 para 598 o número de cidades sem bibliotecas públicas. Organizada como um plano de planos, a ação do governo tem como principais metas o combate ao analfabetismo e o fomento ao hábito da leitura, inaugurando bibliotecas e capacitando mediadores nas atividades do ler e escrever.

Segundo José Castillo, secretário do PNLL, a iniciativa vê como prioritária o desenvolvimento do que ele chama de recursos humanos para formação de leitores escolares. "O grande diferencial do programa além da ação conjunta, inédita em 22 anos dos ministérios da Cultura e da Educação, é ser suprapartidário. Nós buscamos justamente que governos federal, estaduais e municipais trabalhem unidos, independente da carga partidária. Pensar em continuidade dos programas governamentais hoje é emergencial", afirma Castillo em entrevista exclusiva ao Aprendiz.

Segundo ele, já existem mais de 300 iniciativas catalogadas e em sintonia nos três níveis da federação. Com isso, vem sendo articulada uma rede que poderá diminuir gastos, otimizar recursos e trabalhar ações conjuntas no fomento da leitura. Ainda em fase inicial, o plano está sendo divulgado aos novos governantes e bem recebido tanto por eles, quanto pela sociedade.

"Tivemos outra grande vitória ao finalizar o texto, aprovado consensualmente em reunião da Câmara, que dita claramente quais as necessidades pontuais do programa e como implementá-las", explica Castillo que cita como exemplo, além da criação de novas salas de leitura, a formação de uma rede interligada de bibliotecas de acesso público, promovendo-as e, se possível, oferecendo incentivo financeiro. "A verba, por enquanto, vem dos proponentes dos projetos, do Fundo Nacional da Cultura (FNDC) e outros", observa.

Em sua segunda fase, o programa visa congregar atividades e iniciativas de fomento à leitura que já são promovidas por outros 10 ministérios. "O ministério do Desenvolvimento Agrário conta com uma ação que criou mais de 1.000 bibliotecas itinerantes que cobrem acampamentos móveis e cidades do interior do país", revela.

Vídeos de humor com bibliotecários

Por Teresa Silva

Indicação de vídeos cujos os personagens são os bibliotecários. Confiram:

CONAN, THE LIBRARIAN
Um bibliotecário bem rude com os usuários da biblioteca.

GORILLA LIBRARIAN
Entrevista de um candidato ao cargo de bibliotecário. Uma boa surpresa encontrar esse esquete do MontyPython (o Casseta e Planeta inglês) com o falecido Graham Chapman.

THE ADVENTURES OF THE SUPER LIBRARIAN
Um vídeo institucional criativo. O uniforme e os cabelos esvoaçantes da heroína são uma graça!

Os 25 livros mais importantes dos últimos 25 anos

Por Jonathan Pereira

Segundo os leiotores e críticos do USA Today, um dos mais importantes jornais estados-unidense, o link abaixo, representa os 25 livros mais importantes nos últimos 25 anos, que tiveram impacto sobre a indústria editorial e os leitores.

Confiram a lista: http://www.usatoday.com/life/top25-books.htm

Entenda mais sobre a WEB 2

Por Aldo Barreto

Entre outras, a regra mais importante na web 2 é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a interatividade e a inteligência coletiva.

O conteúdo da Web 2.0 é uma possibilidade democrática e sem barreiras para vc exercer sua opinião. Esta habilidade de opinar diretamente sobre o conteúdo, tem o apoio da (Tags)onomia*, ou seja, associar a um enunciado ou ao seu perfil de interesse um conceito marca que é classificador e pessoal. O gerador/receptor atribui suas TAGS*, nenhum intermediário. Cada conteúdo pode ter infinitas Tags e ser recuperado e consumido a partir delas.


Algumas regras que ajudam a definir sucintamente a Web 2.0:

* O beta perpétuo - não trata o software como um artefato, mas como um processo de comprometimento com seus usuários.

* Pequenas peças frouxamente unidas - abra seus dados e serviços para que sejam reutilizados por outros. Utilize dados e serviços de outros sempre que possível para gerar nova informação ou sua opinião pessoal..

* Software acima do nível de um único dispositivo - não pense em aplicativos que estão no seu PC ou servidor da rede interna, mas desenvolva aplicativos que estão no espaço entre eles.

* Lei da Conservação de Lucros em um ambiente de rede protocolos padrões vencem, mas isso não significa que a idéia de vantagem comparativa vá embora.

Informação - a mais importante entre as futuras fontes de e vantagem competitiva será a informação através da realimentação e retorno à comunidade der cada usuário.

Por exemplo veja um exemplo da web 2 :

um novo browser que encontra sua música esquecida procurando pelo seu cantarolar tipo "lalalalala" gravado pro vc no browser da web 2, o :
< http://rec6.via6.com/link.php?action=show&url=http%3A%2F%2Fwww.midomi.com%2F >

Outras aplicações em português da web 2 em:
http://lista2.0br.com.br/

Japonês supera inglês em blogs, diz pesquisa

Por ANSA
em Folha Online
10 abril 2007

A língua dos mangás superou a de Shakespeare, pelo menos no mundo dos blogs. Para os internautas japoneses isso não é uma surpresa, considerando-se a grande difusão dos diários na web na cultura do Sol Nascente, mas para o resto do mundo é um resultado, no mínimo, inesperado. O japonês já é o idioma mais utilizado nos blogs mundialmente, em uma histórica superação do inglês, desde sempre a língua oficial da internet.

Os dados estão no último relatório do instituto de pesquisas Technorati sobre a situação da chamada blogesfera, a comunidade sem fronteiras dos diários on-line. Em um total de mais de 72 milhões de blogs ativos na internet em março de 2007, 37% registraram mensagens escritas em língua japonesa, contra os 36% que apresentaram textos em inglês e os 8% que usam o chinês. Foi a primeira vez que o idioma inglês perdeu o trono.

No Japão, um dos países mais conectados à internet, a utilização das novas tecnologias está mudando profundamente o modo de comunicação, de trocas de informações e de aquisição de conhecimentos. Isso se verifica especialmente no fenômeno dos blogs, que apresenta uma difusão sem precedentes entre os internautas japoneses, com as últimas estimativas falando em quase dez milhões de diários ativos em 2006.

Por trás do difundido interesse da sociedade japonesa pelas novas tecnologias unidas ao estado avançado das infra-estruturas do país, se esconde uma tradição cultural e literária que já duram milhares de anos, sem a qual não se explicariam as razões daquela que pode ser considerada uma tendência única no mundo.

Um típico exemplo de blogesfera japonesa é a comunidade Mixi, que possui milhões de membros apesar da inscrição ser possível apenas com um convite de outros membros já registrados. Dentro da Mixi, milhares de blogs de todos os tipos, escritos por um público de todas as idades, compartilham idéias, pequenas histórias e, cada vez mais, dicas de compras, demarcando a influência dos diários on-line na definição de tendências entre os consumidores.

Biblioteca Britânica criará cápsula do tempo com e-mails

Por Alexandre Barbosa
em Estadão.com.br
3 maio 2007

A Biblioteca Britânica quer preservar um histórico do dia-a-dia das pessoas para futuras gerações no que seria uma versão digital de ´cápsula do tempo´.

Montado a partir de mensagens de e-mail, o arquivo seria preservado para gerações futuras e conteria detalhes do cotidiano das pessoas, expressando suas ansiedades e humores, queixas, dificuldades, desafios e conquistas, entre outros detalhes.

"O e-mail substituiu, em muitos aspectos, outras formas tradicionais de comunicação como cartas e memorandos, com milhares de exemplos que temos na Biblioteca Britânica", disse John Tuck, diretor de coleções na Biblioteca. Segundo ele, o arquivo trará um retrato fiel das comunicações em nossos tempos para pesquisadores no futuro.

O projeto, que conta com o apoio do escritório local da Microsoft naquele país quer coletar um milhão de mensagens. As pessoas interessadas podem enviar mensagens para o endereço email@emailbritain.co.uk, tendo em mente que as mensagens representem sua vida como as pessoas a vêem hoje em dia.

Serão dez categorias diferentes de mensagens, que ficarão armazenadas permanentemente. Entre as categorias estão temas como ´mudanças na vida´, ´notícias´ e ´queixas´.

Brasileiro se interessa por C&T

Por Fernanda Alves
em Ciência Hoje On-line
7 maio 2007

O interesse do brasileiro por ciência e tecnologia é maior do que por temas como moda, política, arte e cultura, segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A pesquisa também revela que assuntos como medicina e saúde e meio ambiente atraem mais a população do que esportes e economia. Apesar disso, ainda há uma parcela que não compreende as notícias publicadas sobre o tema. E mesmo demonstrando interesse genérico por esses assuntos, ainda são poucas as pessoas que freqüentaram, no último ano, locais como museus, jardins botânicos ou bibliotecas públicas.

A pesquisa ouviu 2004 pessoas, com idade média de 36 anos, nas cinco regiões do país no final do ano passado. Os entrevistados tinham uma renda média de pouco mais de R$ 900 por mês e apenas 10% haviam completado o Ensino Superior. Essa amostra foi escolhida de forma a refletir o perfil da população brasileira, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre sua distribuição, seu grau de instrução e sua renda.

Segundo o levantamento, os interessados em ciência e tecnologia procuram, em primeiro lugar, se informar sobre informática, descobertas científicas e novas tecnologias. A televisão é o meio mais procurado, e revistas e jornais empatam em segundo lugar. Apesar de ressaltarem a qualidade das reportagens desses veículos, uma parcela significativa das pessoas acredita que o número de matérias dedicadas ao tema ainda é pequeno. Entre aqueles que não se informam sobre assuntos da área científica ou tecnológica, 37% dizem não entender do tema.

Para o coordenador da pesquisa, o físico Ildeu de Castro Moreira, do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia do MCT, os resultados demonstram uma apreciação positiva, mas não ingênua, da população sobre C&T. O estudo revelou uma preocupação acerca dos prejuízos que os avanços científicos podem causar ao meio ambiente e ao mercado de trabalho. No entanto, 46% dos entrevistados acreditam que esses avanços geram mais conseqüências positivas do que negativas, e confiam nos cientistas, descritos no questionário como “pessoas inteligentes que fazem coisas úteis para a humanidade”.

Outra importante conclusão do estudo é que 52% dos entrevistados não visitaram ou participaram, no último ano, de algum evento científico. O motivo apontado por 35% dessas pessoas é a falta de museus, jardins botânicos ou bibliotecas públicas perto de casa. Outros 19% sequer sabem onde encontrar algum museu. Entre os que freqüentam tais lugares, 45% afirmam que sempre aprendem algo.

Moreira ressalta que a pesquisa é um elemento de reflexão. “A partir dela podemos dar um novo enfoque à divulgação científica no país”, diz. E acrescenta: “Essa reflexão não cabe apenas ao governo federal, mas às instituições de pesquisa e publicações que atinjam o grande público, como jornais e revistas.”

Vaticano vai fechar biblioteca para reformas até 2010

em BBC Brasil
3 maio 2007

Uma das bibliotecas mais antigas do mundo, a do Vaticano, deve ficar fechada pelos próximos três anos, devido a problemas nos edifícios que abrigam a coleção.

A decisão foi tomada sem aviso prévio e surpreendeu estudiosos de todo o mundo que utilizam o acervo do Vaticano em suas pesquisas.

A coleção vai ser fechada como de costume nas férias do verão europeu, mas diferentemente dos anos anteriores, só deve ser reaberta três anos depois, por volta de setembro de 2010.

Os prédios que atualmente guardam o acervo, construídos há 25 anos, foram considerados "inadequados para abrigar com segurança livros antigos".

Vão ser instalados sistemas de proteção contra poeira e ar-condicionado e as saídas de incêndio vão ser incrementadas. Durante o fechamento, estudiosos que dependem da coleção ainda poderão ter acesso a cópias digitais dos manuscritos mais antigos para estudá-los em casa.

RESTAURADORES

No entanto, a sala de leitura, que em média recebe cem estudiosos por dia, vai ser ocupada pelos restauradores de livros do Vaticano, que vão tratar de mais de um milhão de obras impressas e outros 75 mil manuscritos.

Muitos dos livros atualmente são guardados em abrigos subterrâneos. A biblioteca do Vaticano foi fundada pelo papa Nicolau 5 há quase 600 anos e está à disposição dos pesquisadores desde então.

Existe ainda um outro arquivo chamado "secreto", cujo acesso normalmente não é aberto ao público. Nele, estão guardados documentos históricos como as cartas de amor do rei da Inglaterra Henrique 8º à sua amante Ana Bolena, roubadas por um espião para fornecer provas ao papa, durante o fracassado processo de anulação do casamento aberto pelo soberano no Vaticano.